Imagina descobrir o sexo do seu filho com apenas uma picada? É o que revelou uma pesquisa brasileiro publicada no "Prenatal Diagnostics", mostrando que um teste simples com sangue de vasos capilares, da mesma forma como aqueles aparelhos para medir diabetes, pode identificar o sexo do bebê já no primeiro trimestre de gravidez.
Atualmente, é necessário esperar uns três meses para o ultrassom quem sabe mostrar se é menino ou menina ou, para os mais afoitos, um exame de sangue complexo antes desse período.
O estudo apontou que um teste, feito por meio de uma pequena quantidade de sangue de vasos capilares coletada pelo dedo, identifica a presença do cromossomo Y (masculino); por exclusão, é possível saber se é menina pela ausência do cromossomo.
Os testes com o exame foram feitos pelo pesquisador Gustavo Barcelos Barra, do laboratório Sabin em Brasília, que financiou a pesquisa. No total, 101 voluntárias participaram do estudo. O período médio de gestação foi de 8 a 20 semanas.
Resumindo, se o sangue identificar o cromossomo Y (meninos) no sangue da mãe coletado pela picada, o feto é do sexo masculino. Agora se não for encontrado, por exclusão, o feto é uma menina.
Para chegar a esta conclusão, as participantes foram divididas em três grupos para determinar qual método de assepsia para o dedo seria o mais indicado para o teste: 27 usaram álcool, 39 aplicaram hipoclorito de sódio duas vezes e 35 borrifaram o composto apenas uma vez.
Depois, foi retirada uma pequena quantidade de sangue do dedo de cada uma das participantes. Por fim, as células foram centrifugadas para a extração do DNA.
O exame com picada no dedo foi capaz de acertar o sexo do bebê em 100% das vezes no grupo que usou hipoclorito de sódio. Já no grupo que usou álcool como assepsia para o dedo, foram identificados 5 falsos-positivos (identificaram que era menino, quando na verdade era menina).
A partir dos resultados, pesquisadores estabeleceram que é possível encontrar o cromossomo Y no sangue capilar (no caso, no dedo), desde que com assepsia com hipoclorito de sódio.
Apesar da descoberta, ainda não se sabe quando este teste estará disponível. Mas, segundo autores, o exame seria menos invasivo e mais confortável para a mãe, além de requerer menores quantidades de sangue.
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