Pesquisadores da Universidade do Noroeste, no Illinois, Estados Unidos, desenvolveram um robô composto 90% de água e que pode realizar diversas funções. A ideia dos cientistas é substituir máquinas pesadas por dispositivos menores e com maior mobilidade no futuro.
O robô, que ainda não tem um nome definido, tem quatro estruturas que funcionam como pernas e que fazem sua parência lembrar um polvo. Para funcionar, não precisa de nada complexo, como um sistema hidráulico, elétrico ou mecânico.
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O segredo dos movimentos do robô é um esqueleto formado por filamentos de níquel ferromagnéticos. Assim a estrutura criada pelos cientistas consegue reagir a luz e reconhecer campos magnéticos para orientar seu deslocamento.
Até este momento da pesquisa, o robô, que tem o tamanho de uma moeda, consegue se mover com uma velocidade parecida com a de uma pessoa, cerca de um passo por segundo, pode coletar e transportar pequenos objetos "andando" ou rolando e pode se limpar de particulas pegajosas fazendo uma espécie de dança.
"Robôs convencionais são tipicamente máquinas pesadas com muito hardware e eletrônicos que são incapazes de interagir com segurança com estruturas suaves, incluindo humanos", disse Samuel I. Stupp, que liderou a pesquisa.
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Samuel Stupp e Monica Olvera, ambos do departamento de engenharia da Universidade do Noroeste, pretendem, ao longo do tempo, personalizar os movimentos da pequena máquina para que ela possa reconhecer e remover partículas indesejadas de ambientes específicos, além de catalisar diferentes tipos de reações químicas.
*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques
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