O serviço de mensagem WhatsApp também está de volta ao ar após ficar inacessível por mais de seis horas. O app retornou ao funcionamento por volta das 19h30. O Facebook e o Instagram, que também caíram, voltaram à atividade um pouco mais cedo, às 18h40 desta segunda (4). Todos os serviços apresentam ainda certa instabilidade. Segundo o Down Detector, plataforma que monitora o funcionamento de serviços digitais, usuários começaram a relatar o problema por volta do meio-dia.
O Facebook fez um comunicado há alguns minutos no Twitter, explicando a situação: "Para a grande comunidade de pessoas e negócios ao redor do mundo que dependem de nós: pedimos desculpas. Estamos trabalhando duro para restaurar o acesso aos nossos aplicativos e serviços e estamos felizes em dizer que eles já estão online. Obrigado por nos apoiarem".
A falha nas duas redes sociais e no aplicativo de troca de mensagens acontece no Basil e em praticamente todos os países da América do Sul. Há também relatos de usuários nos EUA e na Europa com dificuldades de usar as plataformas. Ainda não há informações oficiais sobre o que aconteceu para provocar a instabilidade. O R7 procurou as três empresas para esclarecer o motivo da queda do serviço.
"Desculpe, algo está errado. Estamos trabalhando nisso e vamos solucionar o problema o mais rápido possível", declarou o Facebook.
"Sabemos que muita gente está com problemas para acessar nossos aplicativos e produtos", anunciou o porta-voz do Facebook no Twitter.
A interrupção ocorre um dia depois de uma mulher aparecer na televisão americana para revelar sua identidade após vazar documentos para as autoridades, alegando que o Facebook sabia que suas plataformas estavam alimentando o ódio e prejudicando a saúde mental de crianças e adolescentes.
Frances Hagen, uma especialista em dados de 37 anos, trabalhou para empresas como Google e Pinterest, mas disse que o Facebook é "substancialmente pior" do que tudo o que já viu antes.
A maior rede social do mundo está envolvida em uma tempestade por causa de Haugen. Congressistas e o Wall Street Journal detalharam como o Facebook sabia que suas plataformas, incluindo o Instagram, estavam prejudicando as meninas, especialmente no que diz respeito à imagem do corpo delas.
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