05/08/2014

10 grandes ideias tecnológicas que poderão mudar nossas vidas!

Petróleo criado em laboratório: o novo ouro negro. “Petróleo 2.0″. Assim é conhecida a iniciativa da empresa LS9 cujos cientistas alteraram os genes de microorganismos para que excretem petróleo cru. Trata-se de bactérias com DNA alterado para que gerem este composto, o qual é ligeiramente diferente dos ácidos graxos produzidos normalmente por estes organismos. De forma similar, a empresa espanhola Bio Fuel System também criou um petróleo biológico e renovável. Neste caso, utilizam células de microalgas marinhas que se alimentam com luz solar, CO2, fósforo e nitrogênio. Em cilindros de três metros de altura, concentram-se a razão de 200 milhões por centímetro cúbico dividindo-se constantemente e gerando uma biomassa similar à que há 200 milhões de anos deu origem ao petróleo. A diferença do petróleo cru normal é que esta versão não tem enxofre nem metais pesados ou cor negra. BFS já tem várias plantas de produção deste “biopetróleo” e a meta futura é começar a instalar centrais termoelétricas que forneçam eletricidade a 3 mil moradias a cada uma. Uma hora entre São Paulo e Tóquio. O jato mais veloz -o avião espião SR-71- atinge uma velocidade de Mach 3.3. Mas a nova geração de motores scramjet promete romper todas as barreiras de velocidade, com marcas desde sete vezes (Mach 7) a 18 vezes a velocidade do som. A tecnologia destes motores permite que o ar seja comprimido e esquentado antes de ser misturado com o hidrogênio. Esta combustão gera um impulso sumamente potente e deixa somente um rastro de vapor de água. Com Mach 8, uma viagem entre São Paulo e Tóquio levaria apenas 70 minutos. A agência espacial dos EUA desenvolve outro projeto com a empresa Virgin Galactic, motivo pelo qual se espera que os primeiros modelos comerciais capazes de levar satélites à órbita terrestre comecem a operar em 2015, enquanto os modelos para seis ou 10 passageiros iniciarão seus vôos em 2020. A Rússia e sua companhia estatal UABC já planejam o primeiro modelo de 200 passageiros, que viajará entre Moscou e Nova Iorque em 45 minutos. Um mundo sem cabos nem tomadas. Parece um sonho. Um mundo sem cabos nem tomadas, sem baterias nem pilhas. É o que estão desenvolvendo a passos largos os pesquisadores do MIT e que poderia começar a ser usado dentro de um ou dois anos. A ideia é que as paredes de uma casa contenham partículas de carbono e um sistema condutor, que lhe permita agir como uma antena eletromagnética, que traspasse através do ar a energia necessária para manter carregados todos os artefatos: celular, notebook, televisor, lustres. As economias serão consideráveis para o ser humano e o meio ambiente: só em pilhas se produzem 40 bilhões de unidades ao ano no mundo. Mais ainda, poderá massificar o uso do carro elétrico, que se recarregará enquanto se encontra estacionado em casa. Um olho biônico que devolverá a vista aos cegos. Um olho biônico que promete devolver a visão aos cegos. Isso é o que está sendo desenvolvido pela empresa Second Sight, cujo modelo Argus II obteve resultados surpreendentemente positivos. Um exemplo é um inglês de 73 anos, que perdeu sua visão quando tinha 30 e que se submeteu ao implante experimental. Depois de sete meses, agora pode ver lampejos de luz que lhe permitem reconhecer formas, por exemplo, esquivar de obstáculos. Argus II usa uma câmera e um processador de vídeo montados em óculos de sol, que captam as imagens e as enviam a um diminuto receptor localizado na lateral do olho. Este, por sua vez, manda os dados através de um pequeno cabo a uma série de eletrodos instalados na retina. Quando estes eletrodos são estimulados, emitem mensagens ao nervo óptico do cérebro, que percebe os padrões de luz e escuridão. Até agora, 18 pacientes testaram o olho biônico e estima-se que poderia estar disponível comercialmente em breve a um preço de várias dezenas de milhares de dólares. Carros que dirigem sozinhos. A vista e o ouvido são imprescindíveis para um motorista à hora de determinar se outro veículo está bem perto ou se há suficiente espaço para estacionar. Mas este panorama está mudando graças ao projeto IntelliDrive, nos EUA, que já está testando vários protótipos dotados com sensores que detectam os sinais ambientais. Graças a isto, o veículo pode alertar o motorista se o asfalto está molhado, se há nevoeiro no caminho, se o carro que o antecede está se movendo de forma errática ou se não respeitou o farol vermelho. Um passo além é o que dará a General Motors. Seu modelo Baús tem tecnologia GPS, radar e sistemas de guia por laser para reconhecer uma determinada rota: o motorista pode dormir enquanto o auto conduz sozinho. Estarão à venda em 2018. O corpo poderá recuperar seus próprios tecidos. No encontro mundial sobre Células Mãe, realizado em setembro de 2009 em Baltimore, a doutora Jennifer Elisseeff, da Universidade Johns Hopkins, descreveu um método para curar os tecidos dos pacientes que se demonstra a cada vez mais bem-sucedido. Trata-se de usar uma malha de um polímero biodegradável impregnado em nutrientes, que age como um chamariz para atrair às células mãe geradas pelo próprio organismo. Estas se agrupam na zona atingida e reconstroem o tecido. Isto é, se faltar cartilagem em uma articulação afetada pela artrose, as células mãe se acumularão ali e produzirão nova cartilagem. Se um osso está fraturado, as células mãe vão curá-lo de forma acelerada. No caso de um infarto cardíaco, o tecido morto é recuperado permitindo manter o órgão saudável por muito tempo. O sucesso destes provas levaram o Departamento de Defesa dos EUA a financiar por outros cinco anos de pesquisas. Falar em Português e que nos escutem em Inglês. De forma similar à tecnologia que mostrava a série Star Trek, hoje já é possível falar em um idioma e deixar que um dispositivo se encarregue de traduzir em tempo real o que responde a outra pessoa em francês, alemão ou inglês. Existem mais de 20 sistemas comerciais de tradução e um dos mais avançados é o MASTOR, da IBM. A empresa doou mais de 1.000 equipamentos dotadas com este software ao exército dos EUA no Iraque, que funciona como um intérprete humano: a pessoa fala em inglês e seu interlocutor escuta-o em árabe. Outro projeto mais ambicioso, chamado “Exploração da Linguagem Autônoma Global”, é desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA e busca ter em cinco anos um sistema de tradução em tempo real com uma precisão de 95% (o atual é de 80%). Uma sociedade sem viciados. O uso de uma vacina para superar a dependência da cocaína tem entusiasmados os pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, onde 38% dos viciados que tomaram a vacina deixaram de sentir prazer ao aspirar a droga. Agora buscam dar mais potência à vacina, que age recobrindo as moléculas da droga e impedindo a estimulação do cérebro. Em breve poderá já estar a venda uma outra vacina, desta vez para o maior dos vícios na vida moderna: a nicotina. Espera-se que esta substância permitirá que os viciados deixem de fumar com facilidade, já que a nicotina é o único componente viciante do fumo. São quatro doses, cujo preço estimado de 2 mil dólares (3500 reais) poderia ser um obstáculo para seu uso. Paralelamente e utilizando o mesmo princípio, cientistas da Rússia e China encontram-se trabalhando em uma vacina que permitirá combater o vício à morfina e à heroína que causam estragos nesses países. Indústrias que transforma a contaminação em novos compostos. Porta-medalhas aço R$90. Trata-se de um material desenhado pela Universidade de Twente, na Holanda, que contém dióxido de titânio, um químico capaz de catalisar várias reações químicas quando exposto à luz. Ao usá-lo para pavimentar estradas, esta mistura ajuda a depurar o ar, já que “engole” as partículas de óxido de nitrogênio que escapam dos escapamentos dos veículos. Esta substância é um dos principais contaminantes que produz chuva ácida. O novo concreto ecológico está sendo testado em uma estrada da província de Overijssel, antes de estender seu uso ao resto do país. Outra iniciativa da Holanda e Canadá consiste em instalar plantas industriais em zonas com alta contaminação por CO2, com o fim de sequestrar este gás e injetá-lo sob a terra, em solos porosos e ricos em carvão. Ali, o CO2 combinaria para produzir compostos como amônia e metanol, que poderiam ser reutilizados. Imagens que saem da tela. Imagine estar sentado em frente a seu televisor e ver os zumbis de The Walking Dead caminhando na sua sala, ou ter os participantes do Big Brother dentro do seu quarto (forcei a barra né?). Isso é o que promete a televisão holográfica que está sendo desenvolvida por várias instituições como a Universidade do Arizona. Estes aparelhos serão possivelmente fabricados como telas planas em uma parede. Também poderiam criar painéis horizontais em uma mesa capaz de gerar imagens similares àquele xadrez que aparecia em Star Wars. O governo japonês está investindo altas somas de dinheiro e recursos técnicos no desenvolvimento de sistemas virtuais e holográficos para a televisão, motivo pelo qual esperam ter a tecnologia disponível em 2020.

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