A Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, anunciou a criação do Projeto Galileo, que terá o objetivo de realizar pesquisas astronômicas para identificar tecnologias alienígenas.
O nome do programa é uma referência ao astrônomo italiano Galileu Galilei, que fez descobertas cinetíficas que alteraram a maneira como a humanidade observa o universo.
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O projeto tem como base um relatório divulgado pelo governo norte-americano em 2020 sobre óvnis (objetos voadores não identificados) avistados por militares da marinha dos EUA e também sobre estudos do Oumuamua, corpo celeste observado em 2017 por astrônomos do Havaí.
Os cientistas envolvidos no Galileo vão procurar por evidências de objetos físicos que podem ser associados a equipamentos tecnológicos extraterrestres, como satélites artificiais, por meio de imagens captadas por sensores multi-detectores.
“O Projeto Galileo é dedicado à proposição de que os humanos não podem mais ignorar a possível existência de Civilizações Tecnológicas Extraterrestres, e que a ciência não deve rejeitar dogmaticamente explicações extraterrestres por causa do estigma social ou preferências culturais”, destacaram os pesquisadores em comunicado divulgado pela instituição universitária.
A atual fase do Galileo consiste em instalar uma série de telescópios com cerca de 25 centímetros em todo o mundo, todos eles equipados com câmeras capazes de captar imagens dos objetos de interesse dos cientistas.
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Todas as informações coletadas serão organizadas e transferidas para computadores que farão a filtragem de dados com o uso de softwares para que os especialistas consigam conduzi estudos.
O projeto é liderado por Avi Loeb, professor de astronomia na Universidade de Harvard e co-fundador da Bruker Corporation, empresa fabricante de equipamentos científicos com sede em Massachusetts, nos EUA.
*Estagiário do R7 sob supervisão de Pablo Marques
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