Muitas coisas em nossas vidas são marcadas por rituais. Um noivado ou um pedido de casamento são algumas delas. Esses eventos, no entanto, poucas vezes têm as origens de suas tradições conhecidas pelo público em geral. Muitos deles, de fato, se desconhece de onde vieram e como surgiram até que se tornassem intrínsecos à nossa cultura.
Descobrir a origem de cada um destes rituais pode ser algo surpreendente e curioso. A celebração de um casamento, por exemplo, envolve uma série de etapas e itens que são extremamente conectados a ritos milenares que, muitas vezes, nem nos damos conta. Esses misteriosos rituais, que vão desde o uso de alianças até a presença de madrinhas de casamento durante a cerimônia, envolvem origens muitas vezes bizarras e chocantes.
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Sabe de onde vem a tradição das alianças?
Existem muitas explicações sobre a possível origem da tradição do uso das alianças para representar o casamento. Alguns arqueólogos já encontraram evidências de que ainda no Egito Antigo, há cerca de 4 mil anos, os egípcios utilizavam anéis feitos com couro, marfim e até ossos, fazendo deles o primeiro povo a usar alianças na história da humanidade até onde se sabe.
Com o passar dos séculos, o homem foi aperfeiçoando a ideia e, já na Idade Média, as alianças foram ganhando uma simbologia mais conectada aos princípios cristãos, passando a serem coladas na mão esquerda. Além disso, sobretudo entre os nobres e mais ricos da época, esses objetos começaram a receber um tratamento mais refinado, chegando a ser produzidos com ouro ou prata e adornados com pedras preciosas.
Somente no final do século XVI e início do século XVII as alianças começaram a ganhar a forma mais comum como a conhecemos hoje, feitas de ouro e no formato circular usual. O anel de noivado foi introduzido na sociedade em 1860 por decreto do Papa Nicolau I que o instituiu como uma afirmação pública e obrigatória a todo e qualquer indivíduo que quisesse firmar uma união matrimonial por meio da aliança de compromisso.
E por que colocamos o anel no dedo anelar?
Para responder esta pergunta devemos voltar à Roma Antiga. Sim, isso mesmo. A tradição de usar os anéis de casamento no dedo anelar vem dos romanos antigos, há mais de 1800 anos antes de Cristo. O anel era colocado no dedo anelar porque, segundo os romanos acreditavam naquela época, havia uma veia que se conectava diretamente ao coração.
Essa veia foi batizada por eles como "vena amoris" (ou "veia do amor", em tradução do latim para o português). O mais curioso sobre isso é que, muitos séculos depois, a comunidade científica descobriu que essa informação era falsa.
Mesmo assim, muitos gostam da lenda inventada pelos romanos e seguem propagando a ideia da "veia do amor", usando a aliança no dedo anelar por conta disso. Outro fato interessante sobre isso é que os romanos foram os primeiros a gravar as alianças com os nomes dos noivos.
Como surgiu a ideia de se fazer a lua de mel?
Na Irlanda da Idade Média havia uma bebida conhecida como hidromel, composta por água, malte, levedura, especiarias, ervas e, claro, mel. O mel era e ainda é um alimento muito valorizado por suas propriedades nutritivas e benefícios. Assim, essa bebida era dada aos jovens recém-casados durante o período da primeira fase lunar que passavam juntos a fim de que fosse consumida durante esse ritual. Por isso, com o passar do tempo, passamos a dar esse nome ao ritual que sucede o casamento: lua de mel.
Quando começaram a celebrar as bodas de casamento?
Certamente, você sabia que existe uma boda para cada ano de duração do casamento. Mas o que talvez você não saiba é como e por que essas bodas são comemoradas e de onde elas surgiram. No total, existem 50 bodas de casamento. Acredita-se que as primeiras bodas surgiram na Alemanha há alguns séculos. Lá, dava-se uma coroa para casais com mais de 25 anos juntos e uma coroa de ouro para casais com mais de 50 anos.
A primeira boda é a de papel que representa o primeiro ano de casados. O papel foi escolhido para representar o início em branco daquela história. A partir daí, temos bodas de algodão, trigo ou couro, flores e frutas, madeira ou ferro, perfume ou açúcar, lã, barro, cerâmica, e mais uma infinidade de outros materiais. Até chegarmos nas tão sonhadas bodas de ouro faltam mais 42.
Como são os casamentos em outros países?
Se na maior parte dos países do ocidente algumas mulheres passam meses brigando com a balança para entrar no vestido de casamento dos sonhos, em países como a Mauritânia as mulheres são engordadas.
Durante o ritual conhecido como "leblouh", as mulheres são alimentadas em banquetes grandiosos e podem consumir até 16 mil calorias por dia. Isso porque neste país o padrão de beleza feminino imposto é justamente o contrário visto na maior parte do mundo. Mulheres mais gordas são vistas como mulheres casadas com homens bem sucedidos.
Na Índia, os noivos devem retirar seus sapatos antes de caminhar até o altar. Os calçados são devidamente guardados e protegidos por seus amigos e familiares. Durante toda a festa de casamento a família da noiva tenta roubar os sapatos, o que, em alguns casos, pode ser bem complicado tendo em vista a quantidade de pessoas que são convidadas para essa cerimônia (em média 500 convidados).
Já na Polinésia Francesa, nas Ilhas Marquesas, existe um costume bem peculiar. Ao final da celebração, todos os convidados da noiva devem deitar no chão um ao lado do outro formando um longo tapete humano para que os noivos possam caminhar por cima deles. Acredita-se que assim os novos membros da família serão melhor acolhidos.