Após a chegada dos árabes e dos chineses na órbita de Marte na última semana, o rover Perseverance, da Nasa, a agência espacial norte-americana deve pousar na superfície do planeta vermelho nesta quinta-feira (18)
*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
Este não será um pouso qualquer. O veículo fará sua aterrissagem na cratera de impacto Jezero, que mede 500 metros de profundidade e é repleta de penhascos íngremes, dunas de areia e campos de pedregulho
Os cientistas acreditam que o local, onde existiram no passado um antigo lago e o delta de um rio, preserva sinais de vida microbiana antiga – o principal objeto de estudo da Missão Mars 2020 Perseverance
Segundo a Nasa, dentre as descobertas da Nasa sobre Marte, a principal delas é a possível presença de água líquida no planeta vermelho, seja em seu passado antigo ou hoje preservada em subsuperfície. A água é a chave porque, em quase todos os lugares onde o Homem encontrou água na Terra, encontrou também vida
Existe alguma evidência de vida no passado do planeta? Se sim, alguma dessas minúsculas criaturas vivas ainda poderia existir hoje? Essas são algumas das questões que ainda precisam ser desvendadas
Para buscar essas respostas, os cientistas precisam, antes de mais nada, mergulhar na história geológica e climática do planeta para descobrir como, quando e por que Marte passou por mudanças tão drásticas
Cerca de 3,8-3,5 bilhões de anos atrás, Marte e a Terra eram muito semelhantes. As evidências das missões ao planeta vermelho sugerem que Marte pode ter sido muito mais quente e úmido do que nos dias de hoje
Resta, então saber: Marte forneceu condições ambientais semelhantes para a vida há muito tempo? Se os micróbios estivessem presentes em Marte no passado antigo do planeta, ele poderia existir em regiões especiais hoje? E, mesmo que a vida microbiana nunca tenha existido, pode Marte fornecer um habitat futuro para exploradores humanos algum dia no futuro?
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