A maioria dos brasileiros pode tomar a vacina que protege contra a gripe. Porém, como o governo não consegue imunizar toda a população, ele definiu o público mais suscetível para a doença e iniciou, desde o dia 23/4, a Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza.
O grande objetivo é diminuir o impacto da gripe em todo país, principalmente nesta época do ano onde ela se manifesta mais frequente. Para este ano, a Vacina da Gripe tem o Dia D, data mais importante de mobilização nacional, marcada para 12 de maio, sábado.
Conheça o grupo de risco que será vacinado para esta campanha:
Crianças de 6 meses a 5 anos Gestantes Mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias Pessoas com mais de 60 anos Profissionais da saúde Professores da rede pública e particular População indígena Portadores de doenças crônicas, como diabetes, asma e artrite reumatoide Indivíduos imunossuprimidos, como pacientes com câncer que fazem quimioterapia e radioterapia Portadores de trissomias, como as síndromes de Down e de Klinefelter Pessoas privadas de liberdade Adolescentes internados em instituições socioeducativas, como a Fundação CasaPara quem faz parte do grupo de risco a participação da Campanha é primordial. A gripe é uma doença que merece todos os cuidados, que mata mais de 650 mil pessoas todos os anos, de acordo com um recente levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Os principais sintomas da gripe é febre alta, nariz entupido, cansaço e dor no corpo. Além disso, ela pode estar por trás de complicações como pneumonia e infarto.
Campanha contra a Gripe 2018
Para garantir que as 54,4 milhões de pessoas que fazem parte do grupo prioritário sejam vacinadas, foram distribuídas para os estados 60 milhões de doses que estarão disponíveis em 6,5 mil postos de vacinação. Segundo um informativo do governo de São Paulo, que segue a diretriz do Ministério da Saúde, a campanha na rede pública acontecerá em 3 etapas:
Fase 1: a partir do dia 23 de abril, a vacina será aplicada em trabalhadores da saúde, pessoas com idade de 60 anos e indígenas;
Fase 2: a partir de 2 de maio, crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes e puérperas com até 45 dias após o parto serão o foco;
Fase 3: a partir de 9 de maio, para pacientes diagnosticados com doenças crônicas, professores e outros.
Além destes três ciclos, também haverá o Dia D da imunização, em 12 de maio, às vésperas do Dia das Mães. Nesse sábado, os postos de saúde funcionarão das 8 às 17h e todos que fazem parte dos grupos prioritários receberão a vacina.
Até o dia 1º de junho, quando a campanha termina, o governo espera que, aproximadamente, 2,3 milhões de baixinhos maiores de 6 meses e menores de 5 anos sejam protegidos contra o vírus da gripe, assim como 423 mil gestantes e 70 mil puérperas.
E se eu não faço parte desses grupos?
Caso você não se encaixe em nenhum desses perfis do grupo que a Campanha vai atingir e quiser se vacinar, terá que recorrer a clínicas privadas. A Sociedade Brasileira de Imunizações, por exemplo, indica o imunizante para todas as pessoas com mais de 6 meses de vida – e que não tenham contraindicações.
Nesses casos, é possível tomar a vacina numa clínica particular. O preço varia de 100 a 200 reais.
Existe uma diferença entre a vacina da rede pública e a da rede particular. Enquanto a pública é trivalente do imunizante, a particular normalmente trabalha com tetravalente. A proteção maior está na presença de um quarto tipo de vírus na composição, o que eleva o nível de proteção. Além das cepas H1N1, H3N2 e do tipo B Yamagata, ele resguarda contra o tipo B Victoria.
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