O debate vinculado ao preço dos combustíveis e à greve dos caminhoneiros despontou como um dos principais eventos políticos dos últimos anos em redes sociais, com 8,85 milhões de postagens desde o dia 20 e pico de quase 2 milhões de tuítes na sexta-feira, 25.
É o que mostra levantamento feito pela Dapp (Diretoria de Análise de Políticas Públicas) da FGV (Fundação Getulio Vargas) para o Estadão/Broadcast.
O assunto manteve proporção equivalente à repercussão da morte da vereadora Marielle Franco, da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.
Segundo a FGV, diferentes grupos, à esquerda e à direita, manifestaram apoio às demandas dos caminhoneiros, se uniram em críticas ao governo e reclamaram do preço dos combustíveis. “Em pouco tempo, a gasolina converteu-se em ponto focal de oposição ao governo e à classe política, canalizando a insatisfação dos brasileiros com os serviços e a carga tributária”, diz o estudo.
Mas, no último fim de semana, foi acentuado o contraste entre diferentes lados, com queda no apoio à greve e ênfase nos impactos no abastecimento em hospitais, mercados e aeroportos. Segundo o relatório, emergiu a intervenção militar como novo subtema agregado ao contexto da paralisação.
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