O telescópio Hubble, da agência espacial norte-americana, contribui com pesquisas e imagens do espaço desde 1990. Na última sexta-feira (23), um raro fenômeno foi captado
*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques
O equipamento registrou o exato momento da morte de uma estrela da constelação de Gêmeos. A imagem chegou a confundir os astrônomos, que acreditavam estar observando o fenômeno formado por dois objetos devido à simetria. Porém, uma observação mais atenta mostrou ser apenas um
O telescópio Hubble foi lançado por um ônibus espacial Discovery, no dia 24 de abril de 1990. E sua primeira imagem foi um aglomerado de estrela feita no dia 20 de maio do mesmo ano
O equipamento espacial tem cerca de 13 metros de comprimento e 4,2 metros de diâmetro. No dia do lançamento pesava cerca de 10 kg, após a quarta missão de manutenção, em 2006, passou a pesar um pouco mais de 12 kg
O telescópio é um dos equipamentos em atividade mais antigo da Nasa. Ele transmite cerca de 150 gigabits de dados científicos toda semana, e 10 terabytes de novos dados por ano
O Hubble já realizou mais de 1 milhão de observação desde de 1990. Os astrônomos que utilizam os dados do telescópio já publicaram mais de 15 mil artigos científicos
Essa é uma das imagens feitas pelo Hubble mais famosa, a Nebulosa da Águia, apelidada de Pilares da Criação. A nebulosa é formada por gases e poeira cósmica
O Hubble foi um projeto da Nasa, agência espacial norte-americana, em parceria com a ESA, agência espacial europeia. O nome escolhido é uma homenagem ao astrônomo Edwin Powell Hubble
Uma de suas últimas descobertas espaciais foi divulgada no perfil oficial do telescópio no Twitter. O Hubblle conseguiu encontrar um exoplaneta, planeta fora do Sistema Solar, que tinha principalmente metais pesados em sua composição. Com formato de uma bola de futebol americano, o exoplaneta fica a cerca de 900 anos-luz de distância da Terra
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