Cientistas da Rússia estão se preparando para clonar um cavalo de 42 mil anos. O animal conservado em ótimas condições, foi descoberto no em 2018 na Cratera Batagaika, no leste da Sibéria.
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A autópsia constatou que o cavalo ainda tinha sangue líquido, o sangue mais antigo já registrado. Normalmente, o sangue coagula ou se transforma em pó a medida que os líquidos envelhecem, mas o congelamento evitou que isso ocorresse.
Com o sangue líquido dentro do coração do animal, é possível realizar uma clonagem, mas não será fácil.
O animal tinha entre dois e três meses quando morreu e a causa da sua morte pode ter sido por afogamento na lama.
Os cientistas liderados por Semyon Grigoriev, o chefe do Museu Mamute na Universidade Federal do Nordeste em Yakutsk, buscam agora que identificar se o sangue tem células vivas para fazer a clonagem.
Os pesquisadores necessitam encontrar DNA em condições boas para dar o início ao processo. O material genético se degrada rapidamente após a morte, mesmo quando o animal está bem preservado.
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Grigoriev disse em entrevista à CNN, canal de TV norte-americana que ele conhecia apenas um único caso no qual o sangue ainda estava em estado líquido e o DNA preservado, foi em um fóssil de mamute adulto descoberto por sua equipe em 2013, também na Rússia.
O líder do estudo acha que a clonagem será algo improvável, devido as hemácias, células sanguíneas, não terem núcleo com o DNA.
De acordo com os cientistas, o animal pré-histórico é um cavalo de Lena (Equus lenensis), que vivia na região da Sibéria há cerca de 30 a 40 mil anos. O cavalo será exibido no Japão, de junho a setembro de 2020, junto com a exposição de mamutes da Universidade Federal do Nordeste em Yakutsk.
Cientistas criam sangue artificial compatível com qualquer pessoa
*Estagiária do R7, sob supérvisão de Pablo Marques
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