O veterano telescópio Hubble, lançado em 1990, capturou pela primeira vez um eclipse lunar total. O que parece algo simples, para astrônomos representa um grande passo, uma vez que "ensina" ao telescópio e aos cientistas formas diferentes de "enxergar" vida em outros planetas
O feito foi registrado em 20 e 21 de janeiro de 2019, mas só completamente analisado recentemente, em um estudo que será publicado na edição de setembro do periódico The Astronomical Journal. Um eclipse lunar ocorre quando a Terra está entre a Lua e o Sol
O fenômeno foi usado para o telescópio usar a Lua como um "espelho gigante" da luz solar, filtrada através da atmosfera terrestre
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Cientistas, assim, puderam identificar como a atmosfera de certos planetas podem interferir nas ondas de luz vindas de uma estrela
Além disso, astrônomos registraram como o ozônio, um subproduto do oxigênio produzido na fotossíntese, pode interferir nos raios solares. Isso ajuda a encontrar outros possíveis planetas que contenham vida ou são habitáveis
Com essa assinatura do ozônio e da atmosfera registrada, o Hubble e outros dispositivos podem procurar com mais precisão possíveis locais habitados no Universo
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Além disso, é mais seguro para o Hubble observar a luz solar na Lua durante um eclipse do que vê-la diretamente na Terra. Isso porque nosso planeta é tão brilhante e o telescópio é tão sensível, que até observar o lado noturno destruiria os sensores dele
Mas, segundo Antonio Garcia Munoz, coautor do estudo e pesquisador da Universidade Técnica de Berlim, mesmo o Hubble não foi feito para fazer esse tipo de identificação nos espectros luminosos. É provável que agências espaciais pelo mundo desenvolvam novos dispositivos espaciais no futuro para esse tipo de busca
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