O Facebook pediu desculpa após apresentar a versão em realidade virtual do jogo Bullet Train. O objetivo do game é atacar inimigos em uma estação de metrô. O uso de armas realísticas pelos jogadores e a simulação de um local do cotidiano foram críticados durante a Conferência de Ações e Políticas Conservadoras, em Washington, na semana passada.
A repercussão negativa fez o vice-presidente de realidade virtual do Facebook, Hugo Barra, se manifestar. Em respeito às vítimas e aos familiares, pediu de desculpas e disse que o jogo não será mais disponibilizado.
Os EUA estão sensibilizados com o recente assassinato de 17 jovens em uma escola na Flórida e o uso de armas de fogo por menores de 21 anos também é um tema delicado. Para algumas pessoas, a violência em plataformas digitais pode estar por trás de episódios de ataques em escolas, boates e cinemas. O presidente dos EUA é um dos que apoiam essa tese.
Em uma reunião com autoridades da Florida sobre segurança nas escolas, na semana passada, Donald Trump atribuiu os casos de violência aos jogos de videogames e aos filmes do cinema.
"Eu tenho escutado cada vez mais que o nível de violência nos videogames está moldando as mentes dos jovens. E indo um passo além, os filmes. Esses filmes são muito violentos", argumentou Trump.
Apesar da realidade virtual estar relacionada com jovens fãs de games, existem outras aplicações mais funcionais para o cotidiano. Essa tecnologia pode ser usada por pilotos de avião e médicos cirurgiões para aprimorar técnicas sem colocar vidas em risco, por exemplo.
O Facebook comprou a empresa Oculus em 2014 para entrar no segmento de realidade virtual definitivamente. Outras empresas também investem no desenvolvimento desses equipamentos. A Samsung e o Google já comercializam seus óculos de simulação.
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