
Cientistas em Viena buscam sequenciar o genoma de uma antiga planta florífera que se acredita ter sido enterrada há 32 mil anos por um esquilo da Idade do Gelo às margens do rio Kolyma, um importante local para pessoas que procuram ossos de mamute. Uma equipe de russos encontrou há anos um depósito de sementes contendo a Silene stenophylla. Cientistas puderam extrair tecidos das sementes congeladas enterradas a uma grande profundidade e tiveram sucesso ao germinar a planta. "A planta conseguiu sobreviver a este intervalo de tempo com sorte devido a algumas condições. Uma é que estava provavelmente seco quando ela foi armazenada em profundidade suficiente na Terra, porque algo deve ter acontecido, que não sabemos o que, que a enterrou bem fundo. Então, agora que o permafrost na Rússia está descongelando, estamos encontrando evidências sobre período antigo que não esperávamos encontrar", afirma a bióloga Margit Laimer. A equipe busca sequenciar o genoma da planta na esperança de descobrir as condições que mantiveram a viabilidade das sementes antigas. "Espero que possamos encontrar mudanças nos genes que permitam às plantas se adaptarem a condições muito secas, de muito frio ou muito calor, e usar este conhecimento, esse novo pedaço de conhecimento que podemos criar, para melhorar a nova planta."
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