A ByteDance, companhia chinesa que criou o aplicativo TikTok, divulgou nesta segunda-feira (3) estar sofrendo com plágios e difamação e acusou a americana Facebook, em momento que o governo dos Estados Unidos estuda proibir a ferramenta de publicação de vídeos curtos no país.
A administração liderada pelo presidente Donald Trump acusa a rede social, que tem mais de 2 bilhões de downloads no planeta, por provocar problemas de segurança para os usuários e de vínculos com o Partido Comunista que governa o país asiático.
Trump anunciou na última sexta-feira (31) a intenção de proibir o TikTok nos EUA, repetindo o que já fez a Índia. Pouco depois, foi revelado que a Microsoft está negociando assumir a operação do 'app' no país e também no Canadá, Austrália e Nova Zelândia.
Hoje, em comunicado citado pelo jornal oficial chinês "Global Times", a ByteDance afirma estar sofrendo "dificuldades complexas e inimagináveis", na tentativa de internacionalização, por causa da tensão política internacional e de choques culturais.
A companhia, no entanto, garante estar comprometida com a expansão em todo o planeta, por isso, seguirá aumentando o investimento em mercados globais e irá à justiça para defender os próprios interesses, já que afirma cumprir rigorosamente com as leis dos países em que opera.
Segundo a ByteDance, o TikTok, versão internacional do aplicativo Douyin, o novo formato lançado pelo Facebook, para o Instagram, chamado "Reels", é uma cópia do serviço que oferecem, o que pode ser alvo de ação judicial.
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