30/10/2013

Americana dá chilique monstro e é presa de bobeira

Esta é uma daquelas histórias que poderiam ter terminado rapidinho e sem dor de cabeça — não fosse pela burrice (e pelo grau de intoxicação) da protagonista.   

Patricia Frady é o nome da fera.   

Ela tem 31 anos e, na noite de 27/10, usando uma improvável de combinação de estampas de oncinha e zebrinha, resolveu parar em uma loja de conveniência do condado de Barrow, na Georgia (EUA) pra torrar o saco do balconista.   

Foi justamente o balconista que ligou para a polícia e informou que ela estava causando na loja e havia ameaçado matar os filhos dele.   

Quando a polícia chegou lá, Patricia estava no caixa, pagando por alguns itens que havia decidido levar. Em seu relatório, um dos oficiais disse ter ouvido Patrícia comentar com o balconista que não era sua intenção ofender a família dele.   

 

No boletim de ocorrência, os oficiais alegam que Patricia notou a presença deles por causa de um ruído no rádio-comunicador usado pela polícia e, na mesma hora, sorriu e perguntou em tom de brincadeira de eles estavam ali por causa dela.   

Como é de praxe, os policiais disseram para Patricia que precisavam conversar com ela do lado de fora da loja e que ela não precisava se preocupar porque não estava enrascada.   

Se ela tivesse feito o que eles mandaram, provavelmente teria sido liberada com uma simples advertência do tipo "pare de perturbar o balconista e volte pra sua casa".   

Não foi esta, no entanto, a escolha que Patricia Frady fez para sua vida.   

Quando os policiais a chamaram para conversar do lado de fora da loja, Patricia jogou suas compras no chão, se encolheu toda e, assumindo posição fetal, passou a dar cabeçadas no chão.   

Os policiais, então, decidiram que era melhor algemar Patricia antes que ela se machucasse de verdade, mas, ao ser colocada na viatura, ela surtou e passou a dar cabeçadas nos vidros do carro.  

— Ela continuava a chutar, gritar e berrar que ia me matar, me machucar e outras obscenidades.   

Entre as obscenidades dignas de destaque, a gente destaca que ela chamou o policial de "porco".  

Por um momento, porém, Patricia pareceu readquirir a sobriedade e argumentou que havia sido muito bem educada e que saberia classificar todos os minerais que cada um dos policiais tinham nos quintais de suas respectivas casas.   

A coisa degringolou novamente quando um dos policiais perguntou se ela havia terminado o colegial. Ela respondeu que não e voltou a gritar que ia matar os policiais e que ia fazer vudu com eles.   

Ao mesmo tempo que isso acontecia, a central de polícia informou os oficiais que havia um mandado em aberto contra ela e, por isso, ela era procurada pela Justiça.   

Ao saber que ia ser, de fato, presa, Patricia levou a histeria a níveis assustadores e fez uma oferta de sexo oral em um dos policiais em troca de sua liberdade.

Ignorada, ela passou a lamber furiosamente os vidros da viatura.  

— Ela lambeu todos os vidros do assento traseiro da viatura e murmurou várias coisas como "vudu vai pegar você", "eu vou dominar você" e "fica esperto quando eu for solta".   

Patricia foi levada para o centro de detenção e, lá, passou por uma revista e os policiais encontraram um cachimbo que, supostamente, seria usado para fumar metanfetamina.

Em seu carro, a polícia teria encontrado um pequeno pacote plástico contendo supostos cristais de metanfetamina.   

Patricia foi em cana sob acusação de "ameaças e atos terroristas", "conduta desordeira" e "violação de condicional".           

 

 

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