O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, planeja testemunhar diante do Congresso dos Estados Unidos, disse uma fonte a par do assunto nesta terça-feira (27), com a pressão de autoridades para que ele explique como 50 milhões de dados de usuários acabaram nas mãos de uma consultoria política.
Parlamentares dos EUA e da Europa estão exigindo saber mais sobre as práticas de privacidade da empresa após um delator afirmar que a consultoria Cambridge Analytica acessou indevidamente dados para traçar perfis de eleitores norte-americanos e britânicos antes de eleições.
O Facebook disse nesta terça-feira que a empresa recebeu convites para testemunhar perante o Congresso e que eles estavam conversando com parlamentares.
A porta-voz do Comitê de Energia e Comércio da Casa Branca, Elena Hernandez, disse: "O comitê continua a trabalhar com o Facebook para determinar o dia e a hora em que Zuckerberg vai testemunhar".
No mesmo dia, Zuckerberg recusou convites para explicar ao comitê parlamentar britânico.
A empresa disse que, em vez disso, enviaria um de seus representantes, sugerindo que o diretor de tecnologia, Mike Schroepfer, ou o diretor de produtos, Chris Cox, tinham conhecimento para responder a perguntas sobre o assunto.
O chefe do comitê chamou a decisão de Zuckerberg de "espantosa" e insistiu para que ele repensasse.
As ações do Facebook fecharam em baixa de 4,9% nesta terça-feira e caíram quase 18% desde 16 de março, quando o Facebook reconheceu que os dados do usuário foram indevidamente canalizados para Cambridge Analytica, que foi contratada pela campanha presidencial de 2016 de Donald Trump.
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