Mark Zuckerberg, do Facebook, se encontrou com o presidente dos EUA, Donald Trump, na quinta-feira (19) durante uma visita a Washington, onde o presidente-executivo da rede social enfrentou questionamentos agressivos dos parlamentares sobre as falhas da rede social em proteger a privacidade do consumidor
Trump postou uma foto com Zuckerberg no Twitter e chamou a sessão de "uma reunião agradável" no Salão Oval. O Facebook disse que Zuckerberg "teve uma boa reunião construtiva com o presidente Trump na Casa Branca hoje". Nenhum dos lados divulgou detalhes da discussão.
Trump tem acusado o Facebook de ser tendencioso a favor dos democratas. A empresa enfrentou uma série de outras críticas por falhas de privacidade, atividades relacionadas a eleições e seu domínio na publicidade online, dando origem a pedidos de mais regulamentação e investigações antitruste.
Vestindo terno e gravata, em vez de sua blusa com capuz habitual, Zuckerberg se reuniu na quinta-feira, no segundo dia da visita de três dias, com os senadores Josh Hawley, Tom Cotton e Mike Lee. Ele também jantou com parlamentares, incluindo o senador Richard Blumenthal, na quarta-feira à noite.
Zuckerberg não respondeu às perguntas dos repórteres ao passar de um escritório para outro no Capitólio. Ele se encontrará com o líder republicano da Câmara, Kevin McCarthy, e o representante Doug Collins, o principal republicano do Comitê Judiciário, nesta sexta-feira (20) e se reunirá com vários democratas do alto escalão.
Após sua reunião com o fundador do Facebook, Hawley, um crítico rígido, disse que as discussões foram "francas", muitas vezes um eufemismo para polêmicas. Ele pediu que Zuckerberg vendesse o Instagram e o WhatsApp do Facebook, o que limitaria a quantidade de informação que ele poderia compilar sobre um indivíduo de diferentes fontes.
"Eu disse a ele: 'prove que você é sério sobre dados. Venda o WhatsApp. E venda o Instagram'", disse Hawley a repórteres. "É seguro dizer que ele não foi receptivo a essas sugestões".
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