O Facebook e o Twitter anunciaram sepadaradamente, nesta terça-feira (2), o desmantelamento de uma operação de influência russa em ambas as redes sociais. Segundo os anúncios, as contas desativadas eram ligadas à IRA (Agência de Pesquisa pela Internet), uma das principais acusadas de interferir nas eleições dos Estados Unidos de 2016.
O principal alvo da operação, segundo a BBC, foi o PeaceData, um site que se definia como "sem fins lucrativos", com notícias em inglês e árabe. As duas empresas definiram o sucesso da operação de influência russa como "muito limitado", em parte pela rede ainda estar no início da operação.
Segundo o New York Times, o fechamento da rede é "a primeira evidência pública" que o governo russo "está tentando repetir seus esforços de quatro anos atrás".
O alerta para a existência do grupo russo, que operava como um falso site de esquerda, veio de agências de inteligência dos Estados Unidos, especialmente a Força-Tarefa de Influência Estrangeira do FBI. Anteriormente, agências de informações do país alertaram que "esforços da China podem ser mais perigosos que de Moscou".
As contas removidas ainda não tinham grande influência pública, admitiu o Facebook. Ao todo, 13 contas foram banidas da rede social, por tentar "direcionar o debate público nos Estados Unidos". Algumas delas possuíam pouco mais de 200 seguidores.
O Twitter, por sua vez, divulgou o fechamento de cinco contas, envolvidas "na manipulação da plataforma", e "com segurança a operação pode ser atraibuída a atores estatais russos". A rede social acrescentou que grande parte do conteúdo dessas contas era "de baixa qualidade" e a maioria dele "recebia poucos likes ou retuítes".
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