Segundo uma nova pesquisa feita em Harvard, a fumaça dos incêndios florestais podem aumentar o risco de morte de pessoas infectadas com o coronavírus
*Estagiária do R7, sob supervisão de Filipe Siqueira
A fumaça é composta por uma mistura de poluentes, incluindo partículas expelidas por escapamento dos carros e usinas elétricas
Em abril, os pesquisadores concluíram que “um pequeno aumento na exposição de longo prazo” fez crescer em 8% a taxa de mortalidade por COVID-19
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Em entrevista para ao canal americano de televisão KGTV, o Dr. Abisola Olulade disse que esse fator "é um amplificador da ameaça"
Ainda segundo o médico, ao inalar a fumaça, as partículas atingem os pulmões, podendo assim chegar na corrente sanguínea e causar coágulos, aumentando inflamações nos pacientes de coronavírus
“Pessoas que estão lutando contra uma infecção por COVID-19 já têm as funções cardíacas e pulmonares comprometidas se tiverem doenças graves e isso pode aumentar sua suscetibilidade aos efeitos dos incêndios florestais”, acrescentou
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Os especialistas explicaram que a fumaça desgasta o revestimento protetor das vias respiratórias, o que estimula os receptores pulmonares, que é justamente a estrutura usada pelo vírus usa para atingir as células
Sendo assim, “se você tiver mais deles [receptores pulmonares], isso pode aumentar a carga viral”, concluiu o Dr. Olulade
O Dr. Christian Ramers, do Centro de Saúde da Família de San Diego, partilha da mesma opinião. “É concebível com mais partículas no ar, então sim, o vírus pode se prender mais a essas partículas”, disse
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