O presidente da República, Michel Temer, e os ministros do Palácio do Planalto ainda não se mobilizaram para discutir as consequências do incêndio que destruiu o Museu Nacional na noite deste domingo (2), e para definir as medidas que devem ser tomadas neste caso. Temer, inclusive, embarcou para São Paulo no período da manhã desta segunda-feira (3) Na capital paulista, ele deverá ter apenas agendas privadas.
Questionado pela manhã sobre se o núcleo central do governo se reuniria nesta segunda para tratar do assunto, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) apenas que "ainda estamos no momento de tristeza".
A agenda prévia de Temer para esta segunda mostrava que o presidente receberia no Planalto o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão. No domingo à tarde, porém, a agenda foi alterada e a reunião, cancelada. Estava previsto também um encontro com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que também foi cancelado.
Leitão e o ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, irão ao Rio de Janeiro nesta tarde para acompanhar o trabalho das equipes que atuam no combate e rescaldo do incêndio e para avaliar a extensão dos danos causados ao acervo e às instalações do museu.
Eles devem se reunir com Temer nesta terça (4). No Rio, os dois falarão com a imprensa para anunciar as medidas que estão sendo tomadas para ampliar a segurança dos demais museus e patrimônios brasileiros.
O incêndio de grandes proporções destruiu o acervo do Museu Nacional, que é especializado em História natural e é o mais antigo centro de ciência do País. O museu completou 200 anos em junho em meio a uma situação de abandono. Não houve feridos.
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