A Nasa, agência espacial norte-americana, anunciou, nesta segunda-feira (26), em uma conferência transmitida ao vivo uma nova descoberta obtida por meio de estudos do Observatório Estratosférico de Astronomia Infravermelha (SOFIA, na sigla em inglês): a presença de água na superfície da Lua.
A substância foi detectada em concentrações de 100 a 412 partes por milhão - o equivalente a cerca de uma garrafa de 0,35 litro de água - presa em um metro cúbico de solo espalhado pela superfície da Cratera Clavius, uma das maiores crateras visíveis da Terra, localizada no hemisfério sul da Lua.
Pela 1ª vez, exoplaneta é observado diretamente e fotografado
"Tivemos indicações de que H2O pode estar presente no lado iluminado da Lua", afirmou o diretor da Divisão de Astrofísica do Diretório de Missão Científica na Sede da NASA em Washington, Paul Hertz.
"Agora sabemos que está lá. Esta descoberta desafia nossa compreensão da superfície lunar e levanta questões intrigantes sobre recursos relevantes para a exploração do espaço profundo", completou.
Seria possível haver vida em torno de um buraco negro?
Segundo o especialista, ainda não se sabe, no entanto, se a substância seria acessível.
A descoberta pode ter impacto na missão espacial Artemis, que enviará a primeira mulher à superfície lunar em 2024. O sucesso da missão contribuirá para outras conquistas espaciais como a exploração de Marte, programada para 2030.
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