O Departamento de Justiça dos EUA disse nesta sexta-feira (2) que apelará da decisão de uma juíza que suspendeu decisão do governo de impedir Apple e Google de oferecer o aplicativo de mensagens WeChat em suas lojas virtuais.
A liminar bloqueou o pedido do Departamento de Comércio dos EUA, o que também impediria outras transações dos EUA com o WeChat, da Tencent, potencialmente tornando o aplicativo inutilizável nos Estados Unidos.
Um porta-voz da Tencent nos EUA não comentou imediatamente.
O Departamento de Justiça disse antes que a decisão da juíza Laurel Beeler permite o uso contínuo e irrestrito do WeChat, um aplicativo que o entendeu como uma ameaça à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos".
Beeler disse que os usuários do WeChat que entraram com uma ação judicial "mostraram sérias dúvidas quanto ao mérito da reivindicação da Primeira Emenda". A Primeira Emenda da Constituição dos EUA garante a liberdade de expressão.
O WeChat teve uma média de 19 milhões de usuários ativos diários nos Estados Unidos, disse a empresa de análise Apptopia no início de agosto. É popular entre estudantes chineses, americanos que vivem na China e alguns americanos que têm relacionamentos pessoais ou de negócios na China.
O WeChat é um aplicativo móvel que combina serviços semelhantes ao Facebook, WhatsApp, Instagram e Venmo. O aplicativo é uma parte essencial da vida diária para muitos na China e possui mais de 1 bilhão de usuários.
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