Dois fenômenos astronômicos acontecem neste fim de semana. No sábado (20) acontece o solstício de inverno, que marca a transição de estações na Terra.
No hemisfério sul, onde está o Brasil, o fenômeno é a transição entre o outono e o inverno, portanto, solstício de inverno. No hemisfério norte, a data marca o fim da primavera e o início do verão, ou seja, solstício de verão
“Para um observador atento daqui da Terra, durante o solstício vai perceber que o Sol nasce e se põe no local mais afastado possível do ponto cardeal leste e oeste, respectivamente. Nesse dia do ano, quem estiver em um local na linha do Trópico de Capricórnio ou do Trópico de Câncer verá o sol atingir o zênite, ou seja, exatamente sobre as suas cabeças quando estiver a pino”, explica Langui.
No domingo (21), ocorre o primeiro eclipse solar de 2020, quando Terra, Lua e Sol ficam alinhados e a sombra do satélite natural cobre a luz solar. A diferença é que dessa vez será possível ver no céu um contorno brilhante ao redor da Lua ao invés de uma completa escuridão.
“O eclipse deste domingo é chamado de “Anel de Fogo”, porque o que vai acontecer é um eclipse anular do Sol, ou seja, a Lua não cobrirá totalmente o disco do Sol”, explica Rodolfo Langui, coordenador do Observatório da Unesp, em Bauru.
Segundo o professor, no domingo, a Lua estará no Apogeu, ou seja, no ponto mais distante da Terra. Esse é o motivo do satélite natural aparentar ter um tamanho menor e, assim, permitir que fique uma borda do Sol aparente quando ocorrer o alinhamento.
As Américas não estão na região onde o eclipse poderá ser observado. Segundo a Nasa, agência espacial dos EUA, será possível fazer a observação apenas quem estiver em países mais centrais da África, na região mais ao sul da Península arábica, no norte da Índia e no Sul da China.
O eclipse começa a partir das 2h30 da manhã do domingo, mas ápice do fenômeno ocorrerá às 3h42.
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