Nova ferramenta do QuintoAndar usa algoritmo para sugerir preço de aluguel Por Giovanna Wolf O QuintoAndar anunciou uma nova ferramenta de inteligência artificial para precificar imóveis para locação. Chamada de Preço Inteligente, a função cruza dados e históricos de imóveis na plataforma para estipular o preço de cada aluguel. Com o recurso, a empresa pretende atingir com mais rapidez os preços ideais de locação dos imóveis. "Em vez de ficar tentando adivinhar o preço do imóvel na base da tentativa e do erro e de opiniões, os algoritmos chegam a um preço ótimo, que equilibra o retorno do proprietário e o tempo que o imóvel vai demorar para ser alugado", explica Gabriel Braga, presidente executivo do QuintoAndar, em entrevista ao Estadão. Para tomar as decisões, os algoritmos levam em conta características como o estado de conservação do imóvel, se a propriedade está em andar alto ou baixo, se é ensolarado ou não, além da localização e demanda e oferta na região. A função de preço inteligente ficará disponível no aplicativo ao lado da opção de precificação manual - fica a critério do proprietário escolher qual método usar. O QuintoAndar afirma que a ferramenta já está em experiência no mercado desde fevereiro e já foi usada em cerca de 20 mil imóveis alugados na plataforma. O serviço foi desenvolvido pela equipe de inteligência artificial do QuintoAndar durante um ano. A empresa afirma que o preço médio de aluguel não variou entre imóveis com e sem o uso da ferramenta, e que a diferença está na velocidade. "Se o imóvel está caro é ruim para todo mundo, tanto para o proprietário que não consegue alugar, quanto para o inquilino e também para o Quinto Andar. A ferramenta de preço inteligente busca racionalizar o processo, é um parâmetro mais científico", diz Braga. "Existem imóveis legais que demoram meses para serem alugados porque estão mal precificados. Essa organização no preço dos imóveis ajuda os inquilinos também". Retomada Depois de sentir o impacto da crise causada pela pandemia em março, o QuintoAndar afirmou no mês passado que registrou de abril até julho uma alta de 400% nos contratos fechados no aplicativo, o que teria feito a empresa retomar em julho a média de 5 mil contratos de aluguel novos por mês. "É claro que tem muita gente sendo afetada, mas já estamos vendo uma retomada significativa do nosso mercado, não só no aluguel, mas também no segmento de compra e venda que entramos recentemente. Estamos terminando o ano com visão bastante otimista, voltando para os trilhos", diz o presidente executivo da empresa. "As pessoas estão voltando a se mudar".
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