O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou, nesta quarta-feira (27), um decreto sobre questões ambientais e declarou emergência nacional sobre as mudanças climáticas.
Durante o pronunciamento, Biden direcionou críticas ao governo de Trump antes de anunciar mudanças na área do meio ambiente. "Enquanto o governo anterior priorizou as empresas de petróleo, nós vamos fazer o contrário", disse.
Durante a fala, o presidente destacou o aumento do interesse dos norte-americanos por veículos elétricos e a necessidade de investir em fontes de energia limpa. Ele afirmou que irá valorizar as montadoras de carros que não emitem gases do efeito estufa para aumentar a geração de empregos nesse setor.
Uma outra medida anunciada foi a promessa de construir 1,5 milhão e meio de moradias que serão abastecidas com energia limpa para diminuir o déficit habitacional e diminuir a emissão de poluentes.
Segundo Biden, 250 mil empregos podem ser gerados ao iniciar uma empreitada de fechar 1 milhão de poços de petróleo que foram abandonados por todo os EUA.
"Quero ser claro. Não vamos banir o fracking, vamos proteger esses empregos, mas o governo federal não deve dar subsídio às empresas de combustíveis fósseis para investir em empregos de energia limpa", afirmou.
Biden anunciou também que no dia 22 de abril, Dia da Terra, será realizada uma cúpula de líderes mundiais para tratar de assuntos sobre o meio ambiente e o aquecimento global, mas não revelou quem deve estar presente no evento.
Ao encerrar a fala antes de assinar o decreto, o presidente assumiu ser um plano ambicioso, mas disse ter coragem para colocar em prática.
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