O governo, por meio da pasta das Comunicações sob o comando de Fabio Faria, prepara uma portaria que exigirá a implantação de uma rede privativa de comunicação 5G para a administração federal com requisitos de segurança mais robustos a serem cumpridos pelas empresas fornecedoras de equipamentos que quiserem estar aptas a atender a União.
O texto, no entanto, não traz restrições à chinesa Huawei, líder do mercado, no eventual leilão da rede, previsto para acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.
A portaria, que deve ser publicada ainda nesta sexta-feira (29) em edição extra do Diário Oficial, inclui como requisito para implantação das redes no país "o estabelecimento de obrigação de implantação de uma rede privativa de comunicação da Administração Pública Federal".
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Essa rede privativa prevê uma rede móvel, limitada ao Distrito Federal, para atendimento das atividades de segurança pública, defesa, serviços de emergência e resposta a desastres, e uma rede fixa para atendimento aos órgãos públicos federais, complementar à rede de governo existente.
A portaria também deverá contemplar o Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS), com o objetivo de expandir na região Norte a infraestrutura de comunicações por meio da implantação de um backbone em fibra óptica subfluvial.
A tecnologia 5G é a quinta geração das redes de comunicação móveis. Ela promete velocidades até 20 vezes superiores ao 4G. Em ambiente controlado, as redes 4G podem ter velocidades de até um gigabit por segundo. Assim, permite um consumo maior de vídeos, jogos e ambientes em realidade virtual.
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