A SpaceX, empresa de sistemas aeroespaciais do bilionário Elon Musk, fez história no último domingo (24) após lançar 143 satélites a bordo do foguete Falcon 9, que decolou às 12h (horário de Brasília) da Estação Espacial Cabo Canaveral, na Flórida. A espaçonave voou para o sul ao longo da costa leste da Flórida antes de colocar os satélites em órbita.
Após o lançamento, o primeiro estágio do foguete propulsor retornou com segurança à Terra, pousando em um navio autônomo de drones de espaçoporto (ASDS, na sigla em inglês), o Of Course I Still Love You (É claro que eu ainda te amo, em português), situado no Oceano Atlântico. O veículo consiste em um tipo de embarcação equipado com motores de manutenção e uma plataforma de aterrissagem.
Entre os equipamentos estavam 48 satélites de imagem da Terra, apelidados de SuperDoves do Planeta, 17 minúsculos aparelhos de comunicação para Kepler e 30 pequenos satélites para os EUA e Europa embalados pela Exolaunch, bem como pequenas cápsulas de cinzas humanas organizadas por Celestis, uma empresa memorial do voo espacial.
Dez satélites Starlink, um projeto de desenvolvimento de constelações da SpaceX, também foram enviados durante o lançamento. Agora são quase mil aparelhos projetados para fornecer um sistema de internet de banda larga de baixa latência para atender às necessidades dos consumidores em todo o mundo.
"Com um desempenho que supera em muito o da Internet via satélite tradicional e uma rede global sem limites de infraestrutura terrestre, a Starlink fornecerá Internet de banda larga de alta velocidade para locais onde o acesso não é confiável, caro ou completamente indisponível", afirmou a empresa.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Thiago Calil
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