Uma rocha lunar de 3,9 bilhões de anos, coletada durante a Missão Apollo 17, em 1972, foi exposta nesta semana no Salão Oval, o gabinete do presidente dos Estados Unidos na Casa Branca, em Washington, a pedido da administração de Joe Biden.
Segundo a NASA, a agência espacial norte-americana, a pedra de 332 gramas foi coletado pelos astronautas Eugene Cernan e Harrison Schmitt no vale de Taurus-Littrow, situado a cerca de 3km do Módulo Lunar, enquanto o colega, Ronald Evans, orbitava acima.
A equipe fez uma série de experimentos, incluindo perfis sísmicos, análise da composição atmosférica e amostragem lunar.
O democrata é o primeiro presidente a solicitar essa amostra específica, que, antes de chegar à Casa Branca, estava em exibição no Museu Alemão de Tecnologia, em Berlim.
Em 1999, o ex-presidente Bill Clinton convidou os astronautas da Apollo 11, Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins, para a Casa Branca em homenagem ao 30º aniversário do primeiro pouso na Lua da NASA. Na ocasião, foi apresentada uma amostra lunar identificada como 10057,30, coletada durante a missão de 1969.
O corpo celeste atualmente situado no Salão Oval, catalogado como amostra lunar 76015.143, também marca a história, pois foi a última vez que a NASA foi à Lua. O retorno da agência espacial norte-americana ao satélite natural da Terra está programado para 2024, quando uma mulher, que ainda não foi selecionada, decolará a bordo da missão Artemis.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Raphael Hakime
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