23/04/2021

Empresa alerta sobre apps falsos ligados ao auxílio emergencial

Esta não é a primeira vez que o auxílio emergencial é usado como isca para golpes cibernéticos
Esta não é a primeira vez que o auxílio emergencial é usado como isca para golpes cibernéticos Pixabay

A empresa de cibersegurança Kaspersky emitiu um alerta nesta semana sobre aplicativos falsos ligados ao auxílio emergencial na Google Play, a loja oficial de apps do Google. As ferramentas prometem consultas ao valor do benefício, calendários de pagamentos e outros detalhes.

Até o momento, não há indícios de que os usuários sejam solicitados a inserir nenhum dado pessoal — com exceção do PIS, contribuição social recolhida pelas empresas que são transformadas em benefícios aos trabalhadores. Isso não significa, no entanto, que eles não estejam em risco.

"Existe uma grande possibilidade desses aplicativos se tornarem, eventualmente, maliciosos", afirma o analista sênior de segurança da Kaspersky, Fabio Assolini. "Basta apenas uma atualização do desenvolvedor para que o app comece a pedir dados pessoais dos usuários. Dessa forma, os cibercriminosos poderão se abastecer de informações pessoais e financeiras, de forma a desviar milhões dos pagamentos do auxílio, como fizeram no ano passado."

Em dezembro de 2020, circulou nas redes uma notícia falsa sobre o que os golpistas chamaram de "abono emergencial de Natal". A fraude direcionava os usuários a clicar em links maliciosos e frequentemente os levava a contratar serviços premium sem seu consentimento, ou, ainda, ter seus dados pessoais ou financeiros roubados.

Para evitar ser vítima deste tipo de golpe, a empresa aos internautas algumas medidas fundamentais: suspeitar de links recebidos, seja por e-mail, SMS ou WhatsApp; verificar o endereço do site para onde foi redirecionado; averiguar se uma notícia é verdadeira, acessando o site oficial do veículo; não inserir informações pessoais se não tiver certeza de que o aplicativo é seguro; e, por fim, manter as soluções de segurança sempre atualizadas.

*Estagiária do R7 sob supervisão de Paulo Guilherme

0 comentários:

Enviar um comentário