Pessoas do mundo todo poderão acompanhar nesta segunda-feira (26) a superlua rosa. Observadores terão a impressão de que o satélite natural da Terra está até 5,5% maior e 11,3% mais brilhante.
Segundo o astrônomo Cássio Barbosa, do Centro Universitário FEI, uma superlua ocorre quando a Lua está na fase cheia e se encontra no ponto de sua órbita mais próximo da Terra — o chamado perigeu.
Apesar de o fenômeno ser chamado de superlua rosa (Super Pink Moon, em inglês), o satélite natural da Terra não apresentará uma cor diferente do que todo mundo já conhece. O nome tem origem nos Estados Unidos, onde tribos indígenas marcam a passagem do tempo pelas luas cheias.
"Cada uma tinha um nome específico, e a de abril é 'rosa' porque surge na mesma época que as flores róseas Phlox Subulata, uma planta selvagem norte-americana. As superluas que ocorrem em junho, por exemplo, recebem o nome de Lua de Morango (Strawberry Moon, em inglês), porque coincidem com o período em que as frutas começam a amadurecer nos Estados Unidos", afirma.
Para acompanhar o fenômeno, basta se deslocar para qualquer lugar com vista para o horizonte e olhar para o céu na direção do nascente por volta das 18h, quando o Sol costuma se pôr. Vale, no entanto, fazer uma consulta para saber o momento exato do pôr-do-Sol na sua cidade.
"O melhor horário é quando a Lua ainda está bem baixa, perto da linha do horizonte. Desta forma, o astro parecerá ainda maior na comparação com outros objetos, como árvores e prédios", diz.
"Não será preciso o uso de nenhum equipamento específico, como binóculos ou lunetas. Na realidade, a melhor forma de observar uma superlua é a olho nu, uma vez que o brilho aumentado da Lua pode gerar desconforto na visão", completa.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques
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