Segundo especialistas entrevistados pelo jornal jornal New York Times, o WhatsApp foi bloqueado na China mais uma vez, nesta terça-feira (26). O bloqueio do aplicativo é uma medida do governo chinês para aumentar a vigilância dentro de seu território, onde ocorrerá, em outubro, uma grande reunião do Partido Comunista.
Por causa do evento de grandes proporções — que se inicia no próximo dia 18, e a cada cinco anos escolhe os principais líderes políticos do país — análises afirmam que o bloqueio pode ser apenas temporário.
Essa não é a primeira medida da China contra o WhatsApp. Em julho, foram bloqueados no país as funções de chamada de vídeo e troca de imagens. No entanto, os envios de mensagens estavam funcionando. O serviço voltou a normalidade alguns dias depois.
Segundo os especialistas, o bloqueio do WhatsApp indica um possível desenvolvimento de um novo programa chinês em interferir na troca de mensagens de textos.
O WhatsApp é o único aplicativo do Facebook que ainda é permitido na China. Em 2009, a própria rede social foi retirada no ar do país. O Instagram, por sua vez, nunca nem foi lançado por lá.
É uma prática corrente do governo do país tornar algum serviço de internet lento ao ponto dos usuários buscarem uma alternativa. Ao invés do WhatsApp, muitos habitantes do país utilizam o WeChat, da Tencent, com 963 milhões de usuários ativos. Mas ao contrário do WhatsApp, com criptografia de ponta a ponta, o WeChat pode ser monitorado pelo governo do país.
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