Mais de dois bilhões de dados de cidadãos europeus foram roubados durante o ano passado, em uma verdadeira "epidemia" de ciberataques no continente. É o que informa o relatório do Serviço Europeu de Polícia (Europol) sobre crimes digitais divulgado nesta quarta-feira (27).
De acordo com o documento, houve um aumento de 750% nos grupos responsáveis por disseminar vírus e malwares para tornar os equipamentos eletrônicos vulneráveis.
"O último ano foi excepcional, dado o tamanho, o tipo e a gama de ataques que vimos", disse o diretor da entidade, Rob Wainwright, ao detalhar o relatório.
Nas 80 páginas do documento, um dos destaques é a ampliação do uso de vírus do tipo ransonware, que tornam "reféns" os computadores - que são liberados após um pagamento de resgate.
Recentemente, o mais famoso deles, batizado de "WannaCry" atingiu mais de 150 países ao redor do mundo.
O relatório ainda apontou que a Itália está entre os cinco primeiros países da União Europa no quesito da presença de malwares. Segundo a Europol, França, Itália, Alemanha, Reino Unido e Espanha concentram 75% dos tipos de vírus existentes no continete.
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