De 1961 até 1972, a Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, viveu um dos seus auges. Com o sucesso da missão Apolo, que levou o homem à Lua, a agência produziu milhares de imagens que se tornaram históricas. Mas, na época, o arquivamento era manual e muita coisa se perdia. Muitas vezes, as imagens eram descartadas assim que publicadas nos jornais.
Mas um funcionário do serviço de arquivamento decidiu guardar cerca de 1.500 fotos que retirou do lixo e agora elas são publicadas novamente
O funcionário, que não foi identificado, vendeu as imagens para a galeria Swann, de Nova York, que leiloou as imagens
O preço inicial foi estimado entre US$ 9 mil e US$ 12 mil (R$ 35 mil a R$ 46,75 mil)
Mas o leilão rendeu muito mais!
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O lote de imagens foi arrematado por US$ 52,5 mil (R$ 204,38 mil), em 18 de abril
A galeria descreve as imagens como registros dos 11 primeiros anos de missões espaciais tripuladas dos Estados Unidos
"Ainda fico arrepiada aos ver essas imagens", afirmou Daile Kaplan, diretora de fotografias da Swann, em entrevista a revista Smithsonian
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Segundo a reportagem da revista, é possível que a Nasa tenha cópias ou negativos dessas imagens
O problema é que não existe catalogação nos arquivos antigos da agência, o que tornaria a tarefa de encontrar algumas delas algo monumental
O arquivo da Nasa é pelo menos duas vezes maior do que se pensa
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É o que afirma o escritor John Bisney, em uma matéria no site Space.com
Segundo ele, ao menos 250 mil imagens nunca foram digitalizadas, o dobro do que já foi digitalizado pela agência
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Com vídeos, o problema é ainda maior, uma vez que o formato de fitas utilizados para registros de missões espaciais, como em diversas Apollo
Quando procuraram arquivos originais para fazerem um novo vídeo, arquivistas da Nasa não encontraram nada. Segundo especialistas, era comum nas primeiras missões Apollo a reutilização de fitas para gravações, o que afeta a permanência dos arquivos
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