Biólogos marinhos da Universidade da Califórnia em Santa Cruz, nos EUA, colocaram 30 câmeras a baleias minke, que vive nas águas da Antártida.
As imagens serão usadas para identificar hábitos e o impacto da mudança climática no comportamento desses grandes mamíferos marinhos.
Ari Friedlaender, que liderou a pesquisa, diz que a pesquisa é única por ser a primeira vez que os cientistas presenciam o meio ambiente pela perspectiva das baleias minke.
Friedlaender e sua equipe têm como objetivo entender como a concentração do gelo no mar pode afetar a forma com que a espécie se alimenta.
O pesquisador explica que nos últimos anos o Krill e outros peixes pequenos que são fontes de alimentação das baleias, foram afetados pelo aumento de temperatura média no planeta.
As minke estão sendo estudadas também para levantar hábitos alimentares, a vida em grupo e os locais onde costumam viver.
As câmeras gravaram entre 24 e 48 horas do cotidiano dos animais, que ainda estão sendo analisadas.
De acordo com a equipe, as baleias passaram 52% do tempo em mar aberto e apenas 15% em águas com grande quantidade de gelo.
*Estagiário R7, sob supervisão de Pablo Marques
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