27/02/2020

Streaming é responsável por 80% do dinheiro da indústria musical

Únicas mídias física que cresceram foram a venda de discos e CDs
Únicas mídias física que cresceram foram a venda de discos e CDs Arquivo/Pixabay

A forma como a música é consumida mudou, aponta o relatório publicado pela RIAA, associação que pesquisa a vitalidade da indústria musical. De acordo com o levantamento anual, 80% de toda a receita gerada por cantores, cantoas, bandas e grupos musicais vem dessas plataformas digitais.

Em comparação com 2018, os serviços de streaming de música cresceram 20%. O número inclui também canais como Vevo, YouTube e Spotify que têm propagandas e assinaturas mensais. No total, a receita chega a 8,8 bilhões de dólares.

De acordo com a pesquisa, grande parte do crescimento vem de usuários que decidiram pagar por música. O número cresceu de 44 milhões de dólares para 60 milhões em apenas dois anos. Este é o quarto ano seguido que o mercado apresenta um crescimento de dois dígitos.

Dados apontam que a taxa de conversão de versões gratuitas dos aplicativos para assinantes é alta. Este seria um indicativo de que os usuários acreditam que compensa pagar por um serviço a assistir ou ouvir anúncios.

Mudanças no consumo
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O rádio teve um declínio de 4% de receita anual e hoje representa 25% do arrecadado pelo streaming. O modelo de venda de músicas e álbuns implementados pela Apple, com o iTunes, também diminuiu e teve queda de 18% na receita.

A únicas mídias física que cresceram foram a venda de discos e CDs. No caso do Vinil, a produção atingiu o maior número desde 1988. Os produtos físicos hoje representam apenas 4,5% de toda a renda da indústria musical.

*Estagiário R7, sob supervisão de Pablo Marques

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