Há um ano no ar com o Programa do Porchat, Fábio Porchat faz um balanço desde sua estreia na Record TV. Em entrevista ao R7, o apresentador e humorista afirma que esse período parece ter sido bem mais longo.
— No fundo, um ano ainda é muito pouco. Se você for ver, o Danilo (Gentili) está há oito anos fazendo. As pessoas já se estabeleceram. Acredito que o programa chegou muito forte, a crítica falou bem, as pessoas gostaram e a gente foi se acertando no que tinha que corrigir. Mas acho que a gente chegou tão direito que em um ano, parece que a gente já está há 10 fazendo. Mas é só um ano, então a gente está justamente batalhando esse lugar.
Desde que foi ao ar pela primeira vez, diversas personalidades passaram pelo sofá de Porchat. O humorista revelou os nomes com os quais mais gostou de conversar.
— Com a Xuxa foi muito bacana, gostei bastante. Ela estava disposta a falar, falou um monte de coisa e foi muito sincera. Teve o Ronnie Von também que eu achei muito bacana, a Marília Gabriela eu achei sensacional. Eu adorei a do Gugu, entrevista de um ano (do programa) que eu fiquei felícissimo quando aconteceu. Eu gostei muito da entrevista com o Rafinha Bastos. Eu diria que o dia com a Rose Leonel (jornalista), que foi um programa temático, foi muito forte. Fiquei bem feliz também.
Nos primeiros meses da atração, Porchat confessa que o nervosismo chegou a falar mais alto em alguns momentos. Para deixar a tensão de lado, ele apostou na espontaneidade.
— Uma coisa que a Rosana Hermann (jornalista) falou e me atentou pro fato foi: “Você é um cara curioso e verdadeiro, então é isso que você tem de imprimir nas entrevistas. Se você está com uma dúvida, pergunta. Se achou um assunto curioso, fica nele”. E foi isso que me deu o start para começar a falar realmente. Eu tinha inexperiência mesmo, de estar ali, tenso. No ano passado, depois de um tempo, eu já fui me livrando disso. Hoje, eu tenho uma ficha com quatro pontos que sei sobre o assunto. Aí, eu vou falando e no meio da entrevista vão surgindo outras coisas. O Demian Maia (lutador), por exemplo, veio aqui, vai ao ar essa semana, e no meio da entrevista, eu falei: “Desculpa, sua orelha está me chamando muito a atenção, posso mexer nela? (risos)”. A orelha dele é dura, eu acho curiosíssimo. Acho que no fundo é um pouco isso, se você tem uma curiosidade, é possível que o público de casa também tenha. Então, mergulhei um pouco nesse lugar.
A estratégia do apresentador parece ter agradado o telespectador. Não por acaso, ele conta que o assédio nas ruas é cada vez maior.
— É muito legal o alcance que você tem. Hoje, eu chego nos lugares, as pessoas vêm falar comigo. Eu estava em Recife, passeando com a minha mulher, e as pessoas vinham falar comigo. Ela até comentou: “Você se deu conta que todo mundo só falou do programa? Ninguém falou de filme, do Porta dos Fundos, da peça...”. E foi aí que eu me dei conta de como o programa está chegando.
De olho em tudo que acontece, Porchat garante que acompanha o que sai a seu respeito na mídia e também faz questão de assistir aos programas dos colegas de outras emissoras.
— Leio tudo! Eu já mudei coisas no programa porque fãs ou pessoas do programa falaram, já concordei, já questionei... é importante ouvir gente, ouvir o público também. Claro, tem de tudo, eu posso olhar e não concordar. Mas, de um modo geral, eu ouço, vejo olho. Eu também assisto todo mundo, pra justamente saber o que está acontecendo. É legal que cada um está num estilo. Apesar de o meu programa e o do Danilo (Gentili) terem formatos parecidos, acho que as pessoas já viram que a gente é bem diferente. Cada um faz um tipo de humor, um tipo de abordagem com os convidados, brincadeiras. Acho que cada vez mais está ficando claro que cada um tem seu estilo. E quanto mais gente tiver fazendo bons programas, melhor ainda.
R7 - Jovem
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