07/09/2017

Marcos Mion fala sobre experiência no comando de A Casa: "É necessário ter um grau de maluquice"

Mion posa com a vencedora, Thais Guerra
Mion posa com a vencedora, Thais Guerra Rapahel Castello/AgNews

Após a grande final de A Casa, exibida na Record TV na noite de terça-feira (4), Marcos Mion falou ao R7 sobre a experiência de ter comandado um reality show tão ousado, que confinou 100 pessoas e consagrou a musa fitness Thais Guerra campeã.  

— Foi uma oportunidade única! Não que a gente decrete que, como comunicador, a gente gostaria de ter um reality show, mas, no fundo, você fica muito feliz de saber que teve essa chance na carreira. Ainda mais em um país como o Brasil, que a gente sabe da dificuldade de conseguir produzir grandes projetos.

Se dizem que de louco todo mundo tem um pouco, para entrar neste reality, mais do que nunca. Mion confessa que também se encaixa nessa turma. 

— Eu fiquei muito feliz de ter ganhado A Casa, porque acho que é necessário ter um grau de maluquice para conseguir estar lá todos os dias, entender essas pessoas e realmente enxergar as coisas que enxergo neles. Eu até fiz um discurso no programa na semana passada, falando sobre a necessidade dos malucos na evolução humana. Se não fosse pela minha maluquice, eu não estaria aqui. Se eu não tivesse acreditado nela desde quando era moleque, que todo mundo acompanhou... essa maluquice que pode ser lida como ousadia, coragem é extremamente necessária na televisão brasileira hoje em dia. 

Apesar de entender os participantes e a rotina do programa, o apresentador descarta qualquer chance de entrar no confinamento. 

— De jeito nenhum! Nunca! Não há a menor possibilidade (risos). Se eu ainda fosse moleque, sem trabalhar na televisão... não, aí que eu não ia aceitar mesmo, porque eu era tão maluco, de teatro, tão revoltado da vida (risos)... deixa eu tentar achar uma brecha na minha vida que eu aceitaria. Com certeza, eu não teria filhos, com meus filhos eu não conseguiria entrar, porque eu não consigo passar um dia sem ver eles. 

O que vem por aí 

Com a próxima edição do reality show já confirmada, Mion adianta algumas das novidades que devem acontecer. 

— Nos poucos minutos de conversa que eu tive com a direção, sei adiantar que eles perceberam que o público queria interferir mais, que faz todo sentido para um reality e a vontade de ser feito diário, que também faz sentido. É tanta coisa acontecendo com tanta gente que se não for todo dia... tiro essa base por mim, eu chegava todo dia ansioso pra saber o que tinha acontecido. Quando a gente coloca só duas vezes na semana, talvez a gente não consiga ter esse acompanhamento necessário para um grupo tão grande de pessoas.

Sucesso entre todas as idades

À frente do Legendários nas noites de sexta-feira, também na telinha da Record TV, Mion comapra o público de seu programa com o de A Casa. O apresentador também aproveita para falar de seu sucesso com os jovens e com a terceira idade.

— São públicos diferentes, eu tenho cuidado de tratar de formas diferentes, sem dúvida nenhuma. Mas como comunicador eu tenho que falar com todo mundo, eu sei que os jovens vem comigo pelo meu histórico desde sempre e eu honro muito eles. Mas hoje em dia quando você assiste a qualquer programa que eu faço, você vai encontrar conteúdo não só para jovens, mas para crianças, adultos e para minhas "tiazonas". Eu sou a maior companhia das tiazonas. Foram sete anos nos sábados da Record, as tiazonas me adoram, eu sou o rei (risos). Sábado a noite, a TV ligada, eu fazia companhia pra elas. Eu amo isso e sempre levei conteúdo pra todas as idades 

R7 - Jovem

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