08/09/2017

Terra sofre a tempestade solar mais forte da última década

O fenômeno pode ser visto em algumas regiões polares
O fenômeno pode ser visto em algumas regiões polares Thinkstock

Chegou à Terra nesta sexta-feira (8) a segunda nuvem de partículas da tempestade magnética mais forte dos últimos 11 anos, que atingiu o planeta há dois dias. A tempestade solar foi de categoria G4, a segunda mais forte da escala de 1 a 5. O fenômeno causou blecautes nas comunicações de rádio e problemas com os sistemas de navegação GPS.

Em entrevista à ANSA, o físico solar Mauro Messerotti, do Observatório de Trieste, explicou os danos do fenômeno.

— A tempestade bateu no campo magnético da Terra algumas horas mais cedo do que a previsão inicial. Ela criou problemas nas comunicações de rádio em regiões polares, mesmo em latitudes mais baixas, e perturbou os sistemas de navegação GPS, porque a atmosfera estava cheio de partículas eletricamente carregadas e receptores não podia captar os sinais enviados pelos satélites.

O fenômeno também provocou auroras boreais com brilhos mais intensos do que o habitual, sendo possível vê-las claramente em todas as regiões polares, como também em latitudes mais baixas, como aconteceu no estado de Arkansas, nos Estados Unidos. Já nos países nórdicos, o brilho das auroras atrapalharam até o trânsito em algumas regiões.

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