Peelings, preenchimentos e lasers são algumas das ferramentas capazes de transformar a realidade de muita gente.
Aquele semblante tristonho, bravo, com olheiras e bochechas caídas, se transforma em feições mais alegres, promovendo um resgate imediato da auto-estima.
"A estética não é futilidade", garante o dermatologista Luiz Tonon, formado pela Escola de Medicina da Santa Casa de Misericórdia de Santos (SP), que optou pela especialidade após uma experiência pessoal de mudança corporal.
"Eu era obeso. Entrei na faculdade de Medicina com 117 quilos. Naquela época, eu queria ser pediatra", lembra Tonon.
Com a autoestima zerada, a confiança zerada e o amor próprio inexistente, chegou a flertar com a depressão.
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Até que encarou uma abdominoplastia. "Fui para 105 quilos mas eu já conseguia gostar da minha imagem." Foi o gatilho para que ele buscasse ajuda para seguir emagrecendo.
Mas se decepcionou muito com o que encontrou no mercado de estética. "Fechava pacotes de tratamento e nada funcionava, topei com muito charlatão nesse processo", conta.
A indicação de um endocrinologista mudou o rumo de sua transformação. Tonon perdeu 47 quilos em três anos. "Eu tive uma certeza: queria ser um médico como ele, para ajudar as pessoas e só indicar o que realmente funciona. Poder proporcionar um sentimento de bem-estar, tirar pacientes da sombra e levar para a luz."
Luiz Tonon se decidiu pela dermatologia para poder proporcionar essas mudanças na vida das pessoas. Sua atual clínica, recém-inaugurada em Moema, não realiza apenas consultas dermatológicas. Trata-se de um centro de vida saudável e bem-estar, cujo objetivo é exatamente trazer resultados reais aos pacientes.
“Depois do que passei, meu objetivo é realizar tratamentos e procedimentos que realmente funcionam e não vender produtos caros que prometem bons efeitos, mas não trazem o retorno desejado".
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Uma equipe multidisciplinar, com nutrólogos, endócrinos, saúde da mente, médicos do esporte, coachings, esteticistas, entre outros especialistas, se encarrega de dar suporte para que os pacientes atinjam seus objetivos.
Na sua opinião, os problemas estéticos são “um dos piores que uma pessoa pode ter em sua saúde”. Todo mundo, diz ele, possui um celular e um espelho, ou seja, se ‘olham’ todos os dias, o tempo todo, e tendem a aumentar os seus defeitos.
E quanto mais triste a pessoa ficar com a sua aparência, maiores as chances de desenvolver outros distúrbios, como depressão, disfunção alimentar ou transtorno dismórfico corporal.
"O cuidado com a dermatologia e com a estética deve sim ser levado a sério", aconselha o médico, que continua em forma. "Se você se gosta e tem auto-confiança não vai perder tempo com pequenas coisas, não terá raiva desproporcional e saberá que é capaz de conseguir o que quiser."
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