12/11/2018

Empresas trocam crachás por microchip sob a pele da mão

Chip sob a pele pode substituir crachás de identificação e chaves
Chip sob a pele pode substituir crachás de identificação e chaves Pixabay

O uso de chips sob a pele como um recurso de identificação e segurança já é uma realidade em alguns países da Europa, como Reino Unido e Suécia.

Essa tecnologia promete ser mais eficiente do que os tradicionais crachás, usados para abrir porta e destravar catracas. Em alguns casos, pode até ser usado como bilhetes de transporte público — basta tocar com a mão no leitor.

O microchip é do tamanho de um grão de arroz e pode ser implantando na pele entre o polegar e o dedo indicador da mão.

A novidade ainda não é muito popular, mas alguns patrões já oferecem essa opção aos funcionários. A empresa Biohax, fabricante do produto, afirma ter vendido pelo menos 4 mil chips nos últimos cinco anos.

"Essas empresas lidam com documentos sigilosos e os microchips permitem que elas estabelecessam restrições para quem quer que seja", disse o fundador da Biohax, Jowan Österlund, ao jornal Sunday Telegraph.

O uso de microchips não tem o apoio das entidades que representam trabalhadores britânicos. Existe uma crítica sobre a possibilidade de o chip interferir negativamente no trabalho. 

"Essa tecnologia vai dar ainda mais poderes aos patrões para controlarem os funcionários", afirma o porta-voz da Trades Union Congress (TUC)

Outro ponto negativo, apontado por um dos funcionários que utiliza o chip, é sobre a substituição. Quando o modelo implantado fica antigo, é preciso passar por um processo cirúrgico para realizar a troca por um mais novo.

Leia também: Saiba como controlar os aplicativos que as crianças podem baixar

0 comentários:

Enviar um comentário