A tela do celular é frágil e pode trincar ou riscar com bastante facilidade no uso cotidiano. Uma forma de evitar gastos inesperados e garantir a vida útil do aparelho é utilizar uma película de proteção em casos de quedas e esbarrões.
O custo desse produto tem um valor muito inferior ao preço cobrado para trocas a peça inteira. Enquanto a película custa de R$ 40 a R$ 180, a troca da tela pode sair por mais de mil reais dependendo do modelo.
A película de vidro é a mais conhecida e pode ser encontrada com facilidade nas lojas especializadas. A fina camada de acrílico consegue evitar prejuízos maiores desde que tenha sido colocado corretamente e não esteja danificada.
"O que muitas vezes acontece é que a película trinca e não é substituída. Uma vez que foi identificado um dano, é preciso colocar uma nova ou o celular pode não resistir a uma nova queda", explica Rodrigo Bonacorso, gerente de laboratório da PLL Assistência Técnica.
A película de vidro também é vendida na versão fosca. O principal diferencial é diminuir o reflexo de luz na tela do aparelho. No quesito proteção, não há nenhuma diferença.
A mais discreta
A película de gel é uma outra forma para proteger o display do celular. Segundo Bonarcoso, o produto é mais maleável e consegue se adaptar melhor em telas com bordas mais arredondas.
Apesar de cobrir toda a superfície do display, não é tão resistente quanto a película de vidro e trincos podem aparecer com mais facilidade.
"As pessoas costumam gostar da versão em gel da película porque é mais fina e tem uma aparência bem mais discreta do que outros modelos, mas a proteção é um pouco menor do que a de vidro", afirma o especialista.
Contra espiões
A película espiã pode ser útil para quem busca mais privacidade em locais públicos. Neste caso, é impossível ver o que está na tela do celular se não estiver exatamente em frente ao aparelho. Qualquer posição um pouco mais lateral é suficiente para a sensação de que não há imagem alguma.
Bonacorso afirma que muitas pessoas gostavam desse tipo de película por uma questão de segurança. No entanto, pela dificuldade de compartilhar o que está sendo visto com alguém ao lado perdeu a preferência.
O líquido que protege
Uma das opções menos conhecidas é a chamada "película líquida". Esse produto é aplicado por um paninho com um produto que precisa ser esfregado na tela por alguns minutos e depois esperar secar.
"A película líquida também cria uma barreira na tela do aparelho. Os nossos testes mostram que é bem resistente e pode durar até 12 meses se for aplicada da maneira correta", diz Bonacorso.
O líquido aplicado na tela pode proteger contra pequenos respingos de água e marcas de dedo, mas o celular corre o risco de ser danificado se a aplicação foi incorreta ou apenas parcial.
A personalizada
A película 5D ajuda na proteção e também na personalização do celular. O material é um pouco mais grosso do que a de vidro e cobre as bordas da tela. A nível de proteção neste caso é bom e pode garantir a integridade do aparelho durante o uso do dia a dia. Dependendo do modelo, é possível encontrar diferente tipos de cores e de estampas para decorar o celular.
A película pode atrapalhar?
É possível que a aplicação da película interfira no uso do celular se for de baixa qualidade ou inadequada para o modelo. Em geral, nenhuma função deve ser prejudicada.
O uso desses produtos deve ter mais pontos positivos do que negativos se forem tomados cuidados como verificar o modelo comprado e conferir se algum botão ou sensor foi prejudicando.
"Se a sensibilidade da tela foi afetada ou se algum recurso do aparelho não está funcionando corretamente, a película colocada não é confiável e deve substituída por uma nova para evitar prejuízos maiores", diz o especialista.
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