O enterro ecológico é uma alternativa aos rituais fúnebres tradicionais pela maneira como o corpo é tratada e por diminuir os impactos ambientais causados pela morte.
O sistema desenvolvido pela empresa norte-americana Recompose foi testado em seis cadáveres de voluntário e todo o procedimento foi acompanhado por pesquisadores da Universidade Estadual de Washington.
O processo envolve colocar o corpo em uma espécie de um caixão aberto com lascas de madeira e outros materiais vegetais, em uma temperatura controlada para permanecer em 55°C.
Ao final de 30 dias, os corpos foram completamente decompostos deixando apenas dois metros cúbicos de um material semelhante ao solo com alguns pedações de osso, que podem passar por um outro procedimento para serem incorporados aos resíduos da decomposição.
Segunda a empresa que desenvolveu o processo, a compostagem é uma maneira de reduzir até uma tonelada de carbono produzido pela maneira tradicional de enterrar um corpo. Essa também seria uma maneira de diminuir os riscos de doenças envolvendo a decomposição.
Os restos da compostagem podem ser usados em vasos de plantas, no pé de uma árvore ou em outros locais na natureza.
O serviço de compostagem humana da empresa deve ser oferecido às famílias no estado de Washington, EUA, a partir de fevereiro de 2021.
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