01/11/2018

Funcionários do Google protestam contra tratamento com as mulheres

Um dos protestos em Zurique
Um dos protestos em Zurique Reprodução/ Google Walkout For Real Change - 01.11.2018

Funcionários do Google, espalhados pelos escritórios em todo mundo, organizam uma série de protestos contra o tratamento que a companhia dá para as mulheres.

Os funcionários pedem por mudanças na forma como a empresa lida com casos de assédio e discriminação, comprometimento por igualdade de oportunidades, transparência sobre os cassos de assédio sexual, possibilidade de realizar denúncias de maneira segura e anônima e que o chefe de diversidade da companhia seja elevado ao posto de CEO.

O chefe executivo do Google, Sundar Pichai, diz que apoia o direito dos funcionários de protestar. Em e-mail para os funcionários, divulgado pela BBC, Pichai disse: "Eu entendo a raiva e desapontamento que vários de vocês sentem. Eu também sinto isso e estou completamente comprometido para fazer com que estas questões que persistem na nossa sociedade evoluam... e, sim, aqui no Google também". 

A conta no Twitter Google Walkout For Real Change (@GoogleWalkout) está mostrando os protestos em diversos lugares do mundo. 

Os funcionários da empresa em Zurique, Londres, Tóquio, Singapura e Berlim participam do movimento. O estopim da movimentação aconteceu na semana anterior, quando um executivo do Google, Andy Rubin recebeu um pagamento de US$ 90 milhões ao deixar a companhia, mesmo sendo acusado de assédio sexual. Rubin é conhecido como o "criador" do Android e nega as acusações. 

Outro executivo, Richard DeVaul, também pediu demissão e era acusado de assédio. DeVaul não comentou sobre a demissão e diz que a situação foi um "erro de julgamento". 

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