Funcionários do Google, espalhados pelos escritórios em todo mundo, organizam uma série de protestos contra o tratamento que a companhia dá para as mulheres.
Os funcionários pedem por mudanças na forma como a empresa lida com casos de assédio e discriminação, comprometimento por igualdade de oportunidades, transparência sobre os cassos de assédio sexual, possibilidade de realizar denúncias de maneira segura e anônima e que o chefe de diversidade da companhia seja elevado ao posto de CEO.
O chefe executivo do Google, Sundar Pichai, diz que apoia o direito dos funcionários de protestar. Em e-mail para os funcionários, divulgado pela BBC, Pichai disse: "Eu entendo a raiva e desapontamento que vários de vocês sentem. Eu também sinto isso e estou completamente comprometido para fazer com que estas questões que persistem na nossa sociedade evoluam... e, sim, aqui no Google também".
A conta no Twitter Google Walkout For Real Change (@GoogleWalkout) está mostrando os protestos em diversos lugares do mundo.
Os funcionários da empresa em Zurique, Londres, Tóquio, Singapura e Berlim participam do movimento. O estopim da movimentação aconteceu na semana anterior, quando um executivo do Google, Andy Rubin recebeu um pagamento de US$ 90 milhões ao deixar a companhia, mesmo sendo acusado de assédio sexual. Rubin é conhecido como o "criador" do Android e nega as acusações.
Outro executivo, Richard DeVaul, também pediu demissão e era acusado de assédio. DeVaul não comentou sobre a demissão e diz que a situação foi um "erro de julgamento".
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