Sri Lia está prestes a ser separada de Bom Bom, seu orangotango de estimação.
O macaco era apenas um bebê quando ela o comprou de pessoas que vivem nesta região da Indonésia.
Bom Bom foi mantido em uma jaula por Sri Lia e seu marido por três anos e só saía dali nos fins de semana.
Ele viveu assim desde que sua mãe foi morta, por isso, a separação de seus donos não foi fácil para ele.
Mas Bom Bom deveria estar vivendo na floresta Leuser junto com outros animais selvagens da ilha de Sumatra.
Uma grande parte da floresta foi devastada nos últimos 20 anos por plantações de palmeiras, fazendas e obras de infraestrutura, o que colocou animais em contato próximo com humanos.
Muitos são mantidos como animais de estimação ou vendidos no exterior. Fazer isso com orangotangos é ilegal na Indonésia.
Questionado por que os donos ilegais de orangotangos não são processados e se isso se deve ao fato de que muitos são pessoas poderosas, Wiratno, um diretor do Ministério do Meio Ambiente diz desconhecer essa questão.
“Muitos de nossa equipe já confiscaram orangotangos Mas, se os colocarmos em um centro de reabilitação, o custo será alto”, afirma ele.
Organizações de caridade acabam fazendo este trabalho e arcando com os custos. Bom Bom é um recém-chegado a um destes programas de reabilitação.
“Todos os orangotangos que estão aqui, suas mães estão provavelmente mortas”, diz Ian Singleton, do Programa de Conservação de Orangotangos de Sumatra.
Os animais ficam em jaulas de quarentena quando chegam. “Eles terão uma chance de serem orangotangos selvagens e de viver na floresta. Então, isso é uma etapa necessária de um processo positivo e que traz esperança.”
Mas o tempo está correndo contra os orangotangos de Sumatra. Para cada bebê salvo, vários outros são capturados e vendidos no exterior.
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