Cientistas do Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, desenvolveram um método para monitorar, identificar e prever as zonas de disseminação do novo coronavírus.
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O trabalho, baseado em algoritmos, contou com a colaboração de pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, Clalit Health Services e foi coordenado pelo Ministério da Saúde de Israel.
Países como Estados Unidos, Índia, Espanha, Alemanha, Luxemburgo, Malásia, Itália e Grã-Bretanha também começaram utilizar a ferramenta, desenvolvida há cerca de uma semana apenas.
O objetivo é identificar aglomerados e se antecipar, buscando retardar a disseminação do vírus e organizar a quarentena. Para tanto, foi enviado um questionário para a população que acompanha o desenvolvimento de sintomas causados pelo vírus.
Algoritmos de Big Data e Inteligência artificial irão avaliar os dados obtidos para mapear a quarentena.
O modelo recente foi concebido em ritmo de urgência pelos professores Eran Segal e Benjamin Geiger, do Instituto Weizmann de Ciências, e Yuval Dor, da Universidade Hebraica de Jerusalém.
O questionário já foi respondido por cerca de 60 mil israelenses. A análise preliminar dos dados levou os cientistas a identificar um aumento significativo dos sintomas relatados pelo público em determinadas áreas.
"Esses questionários são a única ferramenta que pode apresentar um quadro geral do surto em todo o país. É importante ressaltar que eles não têm a intenção de substituir os esforços para aumentar o número de exames que identificam pacientes e portadores", diz Segal.
Ele completa.
"No entanto, devido a restrições logísticas e econômicas os testes nunca podem cobrir toda a população. Acreditamos que nosso método pode fornecer ao Ministério da Saúde uma ferramenta estratégica para combater a crise.”
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