“Milhões de doses” de uma vacina experimental contra o novo coronavírus podem ser disponibilizadas até o fim de 2020. A previsão é do empresário Ugur Sahin, CEO da BioNTech, farmacêutica alemã que, em parceria com a norte-americana Pfizer, vai dar início aos testes do medicamento em seres humanos.
Diante das condições impostas pela pandemia de covid-19, que já infectou mais de 3,5 milhões de pessoas em todo o mundo, ele acredita que o processo de aprovação —que em média é de 18 meses nos Estados Unidos—deve ser "acelerado" pelas autoridades regulatórias.
“A aprovação de qualquer medicamento é baseada na avaliação de um benefício potencial e do risco remanescente. O benefício de uma vacina em uma situação de pandemia é muito maior e, portanto, uma aprovação ou autorização de uma vacina em um país. situação pandêmica deve seguir outras regras que não vimos no passado “, disse em entrevista à CNN, dos Estados Unidos.
A vacina, que usa a tecnologia RNA mensageiro (mRNA), tem o potencial de estar entre as primeiras vacinas contra o vírus que infectou mais de 1 milhão de pessoas nos Estados Unidos e matou cerca de 68 mil.
Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas aprovados para o novo coronavírus, embora alguns medicamentos estejam sendo usados em pacientes sob uma autorização de uso emergencial.
O estudo nos Estados Unidos faz parte de um programa global mais amplo já em andamento na Alemanha, onde a BioNTech está sediada. A administração de doses lá começou no mês passado.
A Moderna está usando tecnologia semelhante para que sua vacina seja desenvolvida junto com o governo norte-americano. O teste da fase I desse candidato a vacina também começou, com os testes intermediários planejados para o trimestre atual.
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