Promotores dos Estados Unidos disseram nesta segunda-feira (24) que o homem acusado de tentar fraudar o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, é novamente um fugitivo, depois que o presidente do Equador recusou um pedido de extradição dos EUA.
Paul Ceglia foi libertado da custódia do Equador no início deste mês, nove meses e meio após sua prisão em agosto de 2018.
Antes disso, ele estava desaparecido desde março de 2015, quando retirou sua tornozeleira eletrônica e desapareceu dos Estados Unidos com sua esposa, dois filhos e um cachorro.
O processo criminal acusando Ceglia de fraude por correspondência e fraude eletrônica surgiu de sua ação civil de 2010 contra Zuckerberg.
Ceglia afirmou que Zuckerberg, enquanto estudante da Universidade de Harvard, assinou um contrato em 2003, dando a ele metade da planejada rede social que mais tarde se tornaria o Facebook.
O juiz distrital Richard Arcara, de Buffalo, rejeitou o caso depois que outro juiz disse que o contrato foi adulterado. Ceglia foi acusado criminalmente em novembro de 2012.
Robert Ross Fogg, advogado de Ceglia, disse que os promotores podem manter a ação criminal aberta, mas há pouco que eles possam fazer.
"Ele não vai voltar para os Estados Unidos. Eu não vejo isso acontecendo", disse Fogg, referindo-se a Ceglia. "Acho que ele vai viver sua vida no Equador e procurar asilo."
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