O plano da Apple de aumentar a produção do iPhone em 10% no primeiro semestre deste ano pode ter um obstáculo no caminho, à medida que o surto de coronavírus se espalha pela China, informou o Nikkei Asian Review nesta terça-feira.
A empresa pediu a seus fornecedores, muitos dos quais possuem centros de fabricação na China, que produzissem até 80 milhões de iPhones no primeiro semestre de 2020, informou o Nikkei, citando pessoas familiarizadas com os planos da empresa.
Até agora, o surto de coronavírus matou mais de 100 pessoas e infectou mais de 4.500 na China, deixou dezenas de milhões sem poder viajar durante o feriado do Ano Novo Lunar e abalou os mercados globais.
As ações da Apple subiram cerca de 86% em 2019, superando uma alta de 29% no índice S&P 500. As ações da companhia fecharam em queda de quase 3%, a 308,95 dólares na segunda-feira, com temores de que o coronavírus derrube ações de chips e tecnologia dos EUA.
Em outubro passado, o Nikkei informou que a Apple pediu a seus fornecedores que aumentassem a produção de modelos do iPhone 11 em até 8 milhões de unidades, ou cerca de 10%, sugerindo que a demanda pelas versões lançadas recentemente de seu smartphone principal estava aumentando.
A Apple não respondeu a um pedido de comentários da Reuters. A empresa deve divulgar seu balanço financeiro após o fechamento dos mercados nesta terça-feira.
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