Um estudo divulgado neste mês sugere que, na Noruega, os aviões elétricos estarão prontos para decolar até 2030.
A nação, então, anunciou que até esse ano, os primeiros voos domésticos serão operados com aviões elétricos. A meta é que, até 2040, toda a aviação doméstica civil no país seja elétrica.
A pesquisa, realizada pela Avinor e pela Autoridade de Aviação Civil da Noruega, foi apresentada na última semana ao ministro dos Transportes e das Comunicações da Noruega, Knut Arild Hareide.
A autoridade afirmou que o setor de transportes pode ter um papel importante na redução das emissões de gases poluentes - e, de fato, pode. Se a meta for cumprida, as emissões de gases poluentes serão reduzidas em 80% em comparação ao ano de 2020, segundo a Avinor.
A questão ambiental, no entanto, não é a única em jogo. Segundo entrevista do diretor da MagniX, Roei Ganzarski, para a revista Época Negócios, a eletricidade é muito mais barata que o combustível convencional.
“Um avião pequeno como um turboélice Cessna Caravan pode gastar US$ 400 (cerca de R$ 1.500) em combustível convencional para um voo de 160 km. Mas com a eletricidade, esse custo ficará entre US$ 8 e US$ 12 (de R$ 30 a R$ 45), o que significa custos muito menores por hora de voo", afirmou.
A Noruega cogita adotar o avião Alice, a primeira aeronave comercial 100% elétrica do mundo, criada pela empresa israelense Eviation e lançada no início deste ano. Alice dispõe de nove lugares e é capaz de viajar até 1.040km de distância a 440km/h.
* Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques
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